A vinha, para uva de mesa, é uma cultura com grande potencial na região de Alqueva. Mas, para ter sucesso implica escala, poder financeiro, conhecimento técnico e mercados, pode ler-se no Anuário Agrícola de Alqueva de 2017, já disponível online.
Segundo o documento, da responsabilidade da EDIA — Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, existem duas explorações de uva de mesa, com peso no mercado nacional e no mercado de exportação, que estão localizadas no EFMA — Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, o “Vale da Rosa” e a Les Vergers du Soleil.
“Embora com dimensões diferentes encontram-se cada vez mais implementadas no mercado e a obter resultados extraordinários”, dizem os técnicos da EDIA.
Vinho
Refere ainda o Anuário que a produção de vinhos no Alentejo tem seguido uma trajectória ascendente, fruto do maior reconhecimento da sua qualidade.
As maiores ameaças prendem-se com o facto de ser um mercado muito competitivo e da produção local, face à dimensão do mercado e das necessidades de exportar, ser muito pulverizada.
A evolução da área de vinha, embora noutra dimensão, também aumentou exponencialmente como a cultura do olival. A razão é semelhante, ou seja, os agricultores já estavam instalados e utilizavam recursos próprios para regar a cultura.
Com a entrada em funcionamento dos perímetros de rega de Alqueva, os agricultores limitaram-se ligar os seus sistemas à rede da EDIA. Também se verificou um aumento de novas plantações de
vinha, beneficiando da existência do programa VITIS.
O Anuário
A elaboração deste documento, da responsabilidade da EDIA, resulta da recolha de informação sobre as culturas, junto de especialistas, de produtores da região, informação de documentos, artigos e outra bibliografia publicada e disponibilizada pelas várias entidades do sector.
Pode consultar o Anuário Agrícola de Alqueva aqui.
Agricultura e Mar Actual