A campanha vitivinícola está adiantada cerca de duas semanas em relação ao normal, com grande parte das castas na fase do pintor/início de maturação. A floração/alimpa decorreu sem problemas e não se registaram, ao longo do ciclo, ataques significativos das principais doenças (míldio e oídio), revelam as previsões agrícolas do do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em 31 de Julho.
Diz o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas de Agosto de 2017 do INE que a contínua falta de precipitação dos últimos meses, conjugada com as elevadas temperaturas, tem, nas vinhas de sequeiro, acentuado alguns sintomas de stress hídrico, como sejam o amarelecimento ou perda das folhas e o engelhamento dos cachos por desidratação.
“Apesar disso, estima-se um acréscimo de produtividade de 10% face à campanha anterior, havendo alguma expectativa sobre os efeitos da escassez de água na qualidade dos vinhos”, realça o INE.
Na uva de mesa o aumento de produtividade ronda os 5%.
Agricultura e Mar Actual