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Vespas asiáticas atacam estádio do Braga

O Estádio Municipal de Braga foi o palco de um ataque de vespas asiáticas, ou vespa velutina, pelo terceiro jogo consecutivo. As vespas asiáticas já jogaram no jogo de apresentação da época e contra o Nacional da Madeira e o Boavista. Ontem, alguns adeptos arsenalistas tiveram que receber assistência médica devido às picadas no jogo entre o Boavista e o Sporting de Braga.

Antes do encontro, uma pessoa já tinha sido assistida pelas equipas médicas devido ao inchaço provocado pelas picadas destas vespas, que no início do Verão mataram um homem de 63 anos em Braga. Também antes do pontapé de saída, os assistentes de recinto desportivo foram chamados a intervir para neutralizar um ninho com um enxame de vespas. As autoridades locais têm destruídos ninhos de vespas asiáticas na região.

O próximo jogo no Estádio Municipal de Braga realiza-se a 8 de Outubro.

Vespas asiáticas encontram-se no Norte

Entre 2011 e 2014, a vespa asiática instalou-se no norte de Portugal, onde há relatos de até 400 ninhos detectados só no concelho de Viana do Castelo. As associações de apicultores, como a Associação Apícola Entre Minho e Lima (APIMIL) acusam o Ministério da Agricultura de ignorar a potencial ameaça. O ministério faz algumas recomendações: aproximar-se de um ninho pode ser perigoso e a sua destruição deve ser levada a cabo pelas autoridades.

A vespa asiática ou vespa velutina, originária do norte da Índia, Butão, China e montanhas de Sumatra e Sulawesi (Indonésia), chegou à Europa em 2004. Nesse ano, foi pela primeira vez registada em França, onde se pensa ter sido introduzida não intencionalmente. Em 2011, relatos vindos do Norte de Portugal davam conta da sua chegada ao país. Distingue-se por ser maior do que as vespas comuns (2,5 cm a 3,5 cm de comprimento, em vez de 2 cm), pelas manchas de cor e pelas patas amarelas.

As vespas asiáticas alimentam-se de abelhas e outros invertebrados, representando uma ameaça para as colmeias. Entre Junho e Novembro, quando a população no ninho aumenta, há uma maior procura pelo seu alimento.

O método de ataque destas vespas é eficaz e brutal: esperam junto a colmeia pelas abelhas carregadas de pólen, capturam-nas e cortam-lhes a cabeça, as patas e o ferrão. Depois, transportam-nas para os ninhos, onde são comidas. A vespa deixa um rasto ate a colmeia para que outras saibam onde esta. No caso de um ataque mais intenso, impedidas de sair para produzir mel, as restantes abelhas da colmeia morrem por falta de alimento ou problemas sanitários.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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4 comentários

  1. Três comentários:
    A vespa Asiática só ataca quando existe ameaça ao seu ninho. também pode picar se for apertada junto à pele. Portanto, não existem ataques da vespa a estádios de futebol.
    A vespa Asiática, não transporta as abelhas desmembradas para o ninho, come-as no local.
    A pontuação que utilizam no texto, não é de jornalismo profissional.

    • José Marinho, obrigado pela informação. O ataque no estádio foi notícia nos OCS pelo País fora. Ou seja, foi mesmo verdade.
      Se tiver informação sobre a vespa asiática, pode-nos enviar, que agradecemos.
      Quanto à pontuação, não percebo. Mas também aceitamos alternativas.

    • Errado, o jornalista está certo, a papa resultante do triturar da torax da abelha é levada para o ninho para alimentar as larvas

    • Ora muito bem (ou muito mal), eu já vi as 2 situaçoes: a v. Asiática tanto come a abelha no local como a transporta para dar às larvas ! Até já fui ferrado por uma longe do ninho ! Portanto esse monstro não está a ser combatido a sério – certo está o concelho de Montalegre wuanto à gravidade fa situação; o ICNF e as autarquias estão a desvalorizar o problema … Oxalá nao venham a morrer mais pessoas, para que seja montado um combate efetivo.

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