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Vasco Cordeiro preconiza “defesa acérrima” das políticas europeias de Coesão e Agrícola

O presidente do Governo Regional dos Açores preconizou hoje, 16 de Abril, em Lisboa, num encontro com o primeiro-ministro, António Costa, uma “defesa acérrima” da Política de Coesão e da Política Agrícola Comum nas negociações com as instituições europeias sobre o próximo quadro financeiro plurianual da União Europeia para o período após 2020.

“Defendemos que seja feita uma defesa acérrima, como, aliás, o senhor Primeiro-Ministro tem feito em diversas circunstâncias, da importância da Política de Coesão como o instrumento de investimento da União que mais directamente está ligado ao cumprimento dos objectivos do projecto europeu de promover a coesão económica, social e territorial”, afirmou Vasco Cordeiro, após o encontro com António Costa.

PAC

Em declarações aos jornalistas em São Bento, o presidente do Governo Regional realçou que, também ao nível da Política Agrícola Comum, esta deve “continuar a cumprir, no futuro, um papel extremamente importante para a vitalidade das nossas comunidades rurais”.

“Nos Açores, há uma circunstância especial relativa à produção de leite, que teve também os seus desafios, como, por exemplo, o fim das quotas leiteiras. Esta política deve, assim, continuar a prever mecanismos para ajudar as Regiões Ultra-periféricas a fazerem o seu caminho e a serem um factor de convergência e desenvolvimento”, sublinhou.

POSEI

Ainda no sector agrícola, Vasco Cordeiro transmitiu a António Costa a necessidade de, após 2020, se manter e reforçar o POSEI Agricultura, enquanto, ao nível das pescas, deve ser recuperado o POSEI como programa autónomo.

Na reunião de hoje, destinada a analisar com António Costa a posição dos Açores relativamente ao próximo quadro financeiro plurianual da União Europeia, o presidente do Governo destacou ainda a componente do mar, realçando o facto de a área dos Açores representar cerca de um milhão de quilómetros quadrados, o que dá bem nota da importância de que se revestem, também para o país, as políticas comunitárias relacionadas com o mar.

Outro dos assuntos analisados teve a ver com as taxas de financiamento, tendo Vasco Cordeiro considerado que, fruto do que está consagrado no Tratado e de decisões recentes do Tribunal de Justiça das Comunidades, há todos os motivos e todas as razões para que, no próximo quadro plurianual, haja um tratamento diferenciados em relação às Regiões Ultra-periféricas (RUP).

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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