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Valorfito entrega Prémios 2016 em Évora

A cerimónia dos Prémios Valorfito 2016 vai ter lugar no próximo dia 5 de Maio, no Hotel MAR de Ar Muralhas, na cidade de Évora. Os prémios, organizados pelo Sigeru – Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura (conhecido por Valorfito), pretende reconhecer os pontos de retoma, recolha, e tratamento das embalagens de produtos fitofarmacêuticos.

Esta edição conta com cerca de 90 pontos de retoma nomeados, dos quais 16 serão premiados, para as categorias a concurso: Quantidade e Crescimento, a nível Regional; Excelência, Investimento, Cooperativa e “Missão Impossível” a nível nacional.

O Prémio “Missão impossível”, uma nova categoria criada em 2015, é um prémio de carácter extraordinário, cujos critérios e particularidades serão “adaptados aos objectivos especificamente estabelecidos em cada edição, e que tem como objectivo aumentar a taxa de retoma nos distritos em que este indicador está significativamente mais baixo do que a média nacional”, diz fonte da organização do prémio.

“Como parte integrante desta cerimónia e de forma voluntária, o Valorfito valoriza as suas responsabilidades sociais, mantendo o seu apoio a instituições de solidariedade social, seleccionadas por cada um dos pontos de retoma premiados, através da doação de uma verba específica para o efeito”, adianta a mesma fonte.

O Valorfito

O Valorfito, designação pelo qual é conhecido o Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, tem como objectivo a recolha periódica dos resíduos de embalagens primárias de produtos fitofarmacêuticos e sua gestão final.

O objectivo deste sistema é dar resposta às necessidades dos produtores agrícolas de encontrarem um destino adequado para os resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos que são gerados nas suas explorações agrícolas, e assegurar que toda a fileira do sector agrícola (produtores, distribuidores e agricultores) possa cumprir a legislação em matéria de resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos.

Os agricultores podem assim levantar sacos adequados à recolha nos pontos de venda ou pontos de retoma, aquando da aquisição dos produtos fitofarmacêuticos. “Devem efectuar o armazenamento temporário dos resíduos de embalagens nas explorações agrícolas, devidamente acondicionados nos sacos anteriormente fornecidos, nos mesmos locais onde armazenam os produtos fitofarmacêuticos e, depois, transportar esses sacos para os Pontos de Retoma Valorfito. A pedido do agricultor/utilizador final, o Ponto de Retoma facultar-lhe-á um comprovativo de entrega”, esclarece a mesma fonte do Valorfito.

O sistema de recolha recorre aos serviços de operadores especializados e licenciados pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente que procedem à recolha dos resíduos de embalagens entregues nos vários Pontos de Retoma e à sua da gestão final, encaminhando-as para estações de tratamento, valorização energética e outras.

Este sistema é uma iniciativa da ANIPLA – Associação Nacional da Indústria para a Protecção das Plantas, em conjunto com a Groquifar – Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos, que desenvolveram, em 2003 e 2004, um Projecto Piloto de Recolha de Resíduos de Embalagens de Produtos Fitofarmacêuticos. Esta iniciativa, que teve lugar entre os meses de Maio e Julho de 2003 e entre Julho e Dezembro de 2004, foi implementada em toda a região do Oeste e em alguns pontos do País.

Destinada a resíduos de embalagens primárias de produtos fitofarmacêuticos, com capacidade inferior a 250 L, comercializados pelas empresas associadas da ANIPLA e da Groquifar, o projecto envolveu 50 locais de recolha de embalagens (distribuidores, revendedores, cooperativas) e a participação de algumas associações de agricultores.

A 23 de Março de 2005, aquelas duas associações entregaram na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) um pedido de licenciamento de um sistema integrado de gestão de embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos. O funcionamento do sistema – Valorfito – é da responsabilidade de uma entidade gestora, sem fins lucrativos, a qual tem a designação de Sigeru.

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