AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O valor do pescado comercializado nas lotas portuguesas está a subir. O rendimento dos pescadores aumentou nos primeiros oito meses de 2017 com o preço médio por quilo a crescer 6,2%.
O pescado transaccionado nas 47 lotas e postos da Docapesca, de Janeiro a Agosto, ascendeu a 137,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 3,3% em comparação com os 132,9 milhões do período homólogo de 2016.
O preço médio por quilo subiu de 2,01 para 2,13 euros, traduzindo-se num crescimento de 6,2 % face ao mesmo período do ano anterior. Esta valorização do pescado permitiu aos pescadores melhorar o seu rendimento face a 2016, apesar da redução do volume capturado de 66,2 para 64,3 mil toneladas (-2,8%).
Lota de Peniche lidera em valor
A lota de Peniche foi responsável por 24,5 milhões de euros, seguindo-se Sesimbra (15,9 M€), Matosinhos (14,5 M€), Aveiro (8,5M€) e Vila Real de Santo António (8,3 M€), Figueira da Foz (7,8M€), Portimão (6,9 M€), Nazaré (5,6M€) e Sines (5,5 M€).
Foi nas lotas e postos da região Sul (Algarve) que se registou o maior valor. Os 34,1 milhões de euros ali transaccionados representam uma subida de 6% face ao período homólogo.
Seguiu-se a região Centro Sul (Península de Setúbal e Litoral Alentejano) com 32,1 M€ (-5%), o Centro (de Nazaré a Cascais) com 31,1 M€ (+11%), o Centro Norte (de Aveiro à Figueira da Foz) com 18,4 M€ (+8%), a região de Matosinhos (de Matosinhos a Espinho) com 14,7 M€ (-7%) e a região Norte (de Caminha a Vila do Conde) com 6,8 M€ (+16%).
As principais lotas em volume de pescado transaccionado foram Sesimbra (10.324 toneladas), Matosinhos (10.260), Peniche (9.783), Aveiro (5.114), Figueira da Foz (4.866), Sines (3.758), Portimão (3.487) e Nazaré (2.782).
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