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Syngenta apresenta resultados da gama fruticultura no INIAV em Alcobaça

A Syngenta volta estar presente com soluções para protecção das culturas da pêra e da maçã, cujos resultados foram revelados a 28 de Julho, num dia de campo realizado na Estação de Fruticultura Vieira Natividade, em Alcobaça.

O reposionamento do Chorus, um fungicida anti-pedrado, e o lançamento do Geoxe, um novo fungicida aplicado antes da colheita para prevenir as doenças de conservação da fruta, são as grandes novidades.

A jornada contou com a presença de 50 agricultores e técnicos da região Oeste, onde a campanha de pomóideas se antecipa com uma redução da produção de pêra Rocha e produção idêntica de maçã, face a 2015. A colheita deverá ocorrer cerca de um mês mais tarde do que é habitual, ou seja, início de Setembro.

Rui Maia de Sousa, técnico do INIAV-Instituto Nacional de Investigação Agrária, responsável pelo Pólo de Actividade de Alcobaça, apresentou a estratégia de protecção aplicada nos pomares do campo demonstrativo com a gama Syngenta, e fez o balanço do ano agrícola: “A floração das pereiras foi boa, mas a plena floração coincidiu com uma semana de chuva e temperaturas muito baixas, o que ocasionou mau vingamento dos frutos. A floração das macieiras foi mais escalonada, o que se irá reflectir numa maturação dos frutos também escalonada. Alerto os agricultores para terem um especial cuidado na aplicação dos produtos fitossanitários no final do ciclo de desenvolvimento dos frutos, de modo a que sejam respeitados os intervalo de segurança dos produtos”.

O sucesso da estratégia de protecção contra o pedrado consistiu na aplicação de Chorus, nas fases iniciais do ciclo das fruteiras– do abrolhamento à queda das pétalas -, seguido do Score, posicionado na fase de floração. “O Chorus deve ser posicionado no período anterior à floração, porque é eficaz mesmo com temperaturas abaixo dos 10ºC, nas fases iniciais do ciclo. Aconselha-se dois tratamentos e eventualmente um terceiro quando o período de floração é muito longo”, explica Gilberto Lopes, field expert da Syngenta.

Nuno Franco, do Departamento Técnico da Frubaça, reconhece que o Score “é um produto de referência na família dos triazóis para controlo do pedrado, bastante usado pelos agricultores e técnicos do Oeste”. Este técnico reconhece que a Syngenta “está a posicionar-se mais do que no passado com soluções para fruticultura, onde está a fazer uma boa aposta”.

Na gama de insecticidas, o Insegar foi “eficaz a controlar o bichado nas pereiras, com acção secundária no controlo da psila e da cochonilha de São José, e o Actara relevou-se a escolha acertada para controlo do pulgão lanígero nas macieiras e dos afídeos, tanto nas pereiras como nas macieiras”, diz fonte da Syngenta.

Geoxe e a vida da fruta

Na parte da jornada que decorreu em sala, foi apresentado o Geoxe, novo fungicida homologado para controlo das podridões de conservação em pêra e maçã, causadas por Gloesporium spp. e Penicillium expansum. O Geoxe é indicado para tratamento dos frutos antes da colheita, visando protege-los da primeira infecção que pode ocorrer no campo. Estão autorizadas no máximo duas aplicações, via foliar, por campanha, que devem ser realizadas até 3 a 10 dias antes da colheita. A dose recomendada é de 450g/hectare.

O Geoxe é formulado a partir de uma única substância activa – o fludioxonil -, que pertence a uma nova família química dos fenilpirazóis, um agente antifúngico de origem natural que é segregado por algumas bactérias do género Pseudomonas. O fludioxonil é também a substância activa do Scholar, um fungicida Syngenta para aplicação após a colheita, de modo a prevenir o aparecimento de doenças de conservação na fruta. Por ser a única s.a. desta família em comercialização, “existem menores riscos de resistências dos fungos a estes fungicidas”, diz a empresa.

O Geoxe destaca-se pelo seu intervalo de segurança curto e também porque em todos os ensaios realizados com fruta tratada com este fungicida, os níveis de resíduos detectados ficaram 20% abaixo do LMR autorizado.

“O fludioxonil é uma substância activa bem conhecida dos técnicos das centrais fruteiras, muita gente já o usou para controlo das doenças de conservação. Só tenho a dizer bem, há 2 anos que o aplicamos na central da Frubaça com bons resultados”, acrescenta Nuno Franco.

A Syngenta recomenda uma estratégia conjunta de aplicação de Geoxe, em pré-colheita, com Scholar, em pós-colheita, no caso de variedades de fruta mais sensíveis ao desenvolvimento de doenças de conservação e/ou destinadas a armazenamento longo.

“Este dia de campo representou uma consolidação do trabalho de lançamento do Geoxe. A Syngenta volta a estar presente no mercado com soluções inovadoras na área da fruticultura. Além dos produtos já conhecidos dos agricultores, o Geoxe vem dar resposta às necessidades do sector, onde até agora eram escassas as soluções fungicidas para conservação da fruta”, remata Mário Casimiro, Técnico Gestor Conta Distribuidor Syngenta para a Beira Interior, Beira Litoral e Oeste.

A Syngenta tem vindo a investigar e a desenvolver novas substâncias activas e formulações destinadas à fruticultura. Nos próximos três anos novas soluções chegarão ao mercado português, garante a empresa.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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