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RegaCork faz dia aberto sobre rega de precisão de sobreiros em produção intensiva de cortiça

A UNAC – União da Floresta Mediterrânica informa que, no dia 12 de Fevereiro, irá decorrer em Avis, Alto Alentejo, o Dia Aberto para divulgação do Grupo Operacional RegaCork – Rega de precisão de sobreiros em modo de produção intensiva de cortiça.

A sessão em sala decorrerá no auditório Municipal Ary dos Santos contando ainda o evento com uma visita de campo ao povoamento experimental de sobreiros jovens regados, na Herdade do Conqueiro, em Avis.

Inscrições

As inscrições são gratuitas mas de registo obrigatório, aqui. Para mais informações contacte a organização através do email goregacork@uevora.pt ou do telefone 266 760 822.

Pode consultar o programa completo aqui.

RegaCork

O Grupo Operacional RegaCork – Rega de precisão de sobreiros em modo de produção intensiva da cortiça tem como objectivo a valorização da fileira da cortiça, desde a produção à transformação, antecipando a produção de cortiça, favorecendo o crescimento dos sobreiros em povoamentos de produção intensiva em fertirrega e promovendo a sua vitalidade ao mitigar eventos de stress hídrico.

A UNAC é um dos 14 parceiros que formam o consórcio. Pode consultar a lista de todos os parceiros aqui.

O sobreiro

O sobreiro, que Lineu baptizou com o nome latino de Quercus suber, é uma árvore muito antiga (supõe-se que existe há cerca de 30 milhões de anos), da qual se conhecem inúmeros testemunhos fósseis referenciados.

Tratando-se da única árvore que produz cortiça, o sobreiro pertence à família das Fagáceas e ao género Quercus e apresenta diferenças morfológicas, muito salientes de exemplar para exemplar, em consequência da sua complexa constituição genética. O intenso polimorfismo do sobreiro chegou a levar Vieira Natividade (1934) a admitir que, em rigor, cada indivíduo se pudesse considerar uma forma botânica distinta.

O sobreiro isolado, desde que vegete em condições favoráveis, pode atingir enormes proporções, chegando a projecção da copa a atingir, por vezes, 500 metros quadrados em árvores com 150 a 200 anos.

A produção média por árvore é bastante variável, no entanto, um sobreiro adulto, normalmente desenvolvido, pode produzir em cada extracção entre 40 e 60 quilogramas de cortiça.

No arvoredo convenientemente explorado, a qualidade da cortiça começa a declinar depois de 150 a 200 anos, idade que se pode considerar como o limite da cultura económica do sobreiro, ainda que este, em muitos casos, continue a vegetar até idades muito avançadas (entre 250 e 350 anos).

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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