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Quercus lança petição a favor da restituição das casas abandonadas aos guardas florestais

A associação ambiental Quercus tem em curso uma petição a favor da restituição das casas abandonadas aos guardas florestais. A petição é dirigida ao Governo, presidente da Assembleia da República e partidos políticos com assento na Assembleia da República.

“Porque não investe o Estado na fiscalização da área florestal? Porque fazer dos Guardas Florestais um alvo a abater quando os níveis de desemprego atingem valores apavorantes?”, questiona a Quercus.

Para aqueles ambientalistas, o posto de Guarda Florestal está em risco devido à “necessidade de cortes nas despesas”, que em vez de se “recomporem e dar funcionalidade aos serviços florestais públicos, têm sofrido nas últimas décadas vários cortes injustificados. Custará mais o investimento nestes postos do que os vários milhões de euros gastos através dos serviços de combate, nacionais e estrangeiros ou até mesmo o sacrifício e morte de operacionais?”

20% da despesa na prevenção

A petição avança que, segundo o Ministério da Administração Interna (MAI) e o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, nos últimos 6 anos para a defesa e combate de incêndios, foram disponibilizados cerca de 99 milhões de euros anualmente, onde 80% foram investidos no combate e apenas 20% em prevenção (Expresso, 2016)”.

“O Estado não é responsável apenas pelo presente do país, mas sim pelo dever de garantir a funcionalidade do país em anos futuros. Achamos que este ponto essencial também passou para segundo plano”, pode ler-se na petição, que acrescenta ser “fundamental cuidar das gerações futuras, incentivar a educação ambiental, incutir a sobrevivência do património natural e acima de tudo dar o exemplo”. A Quercus pede assim ao Governo que “reabilite e ponha ao serviço da floresta as casas dos guardas florestais”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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