AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
A Anpromis – Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo organiza amanhã, 26 de Setembro, mais um Dia de Campo do Centro Nacional de Competências das Culturas do Milho e Sorgo “InovMilho”, na Estação Experimental António Teixeira, em Coruche.
Durante esta jornada vai ser assinado o protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Coruche e o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária para criação de um espaço de formação e demonstração destinado a agricultores e técnicos agrícolas criado no âmbito do InovMilho, na presença do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.
“Numa altura em que o nosso País define uma Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais, a presença do senhor ministro da Agricultura nesta a iniciativa constitui um sinal claro e inequívoco do apoio do Governo a este importante sector da nossa agricultura”, afirma o presidente da Anpromis, José Luís Lopes.
Variedades de milho inovadoras
No dia de campo serão apresentadas in loco variedades de milho inovadoras, bem como novas soluções de fertilização e herbicidas, e tecnologia de agricultura de precisão aplicada à cultura do milho e sorgo.
Paralelamente, poderão ser visitados os campos de variedades de milho tradicionais instalados, pertença do Banco Português de Germoplasma Vegetal e da Associação Zea Mays. Este Banco, sedeado em Braga, encontra-se sob tutela do INIAV e nele se encontra conservada uma colecção de cerca de 2.000 variedades regionais de milho, o que constitui a 2ª maior colecção genética de milho do Mundo.
A Anpromis é um centro de apoio e informação aos produtores e suas organizações, participando, propondo, discutindo e debatendo todas as questões que afectam a produção de milho e sorgo, em Portugal.
O milho é a cultura arvense com a maior expressão em Portugal, ocupando uma área que ronda os 130 mil hectares, com uma produção média anual estimada nas 930 mil toneladas, o que permite que Portugal tenha uma capacidade de auto-aprovisionamento neste cereal de cerca de 35%.
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