A produção mundial de amêndoa cresceu na campanha 2016/2017 cerca de 6% alcançando um recorde de 1,3 milhões de toneladas, revela o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos — USDA Foreign Agricultural Service.
O consumo deste “superalimento” está muito ligado à elaboração de doces, mas a sua utilização tem vindo a crescer como aperitivo e ingrediente de barras de cereais e snacks na União Europeia, China e Índia.
Aquele organismo norte-americano afirma que o total produzido permitirá abastecer o mercado, cuja procura esperada é de 1,2 milhões de toneladas, mais 4% que na campanha passada. As existências em armazém deverão rondar as 233.000 toneladas.
Amêndoa da Califórnia em queda
Mas, o USDA reduz as suas previsões para os Estados Unidos, onde a produção de amêndoa está concentrada, principalmente na Califórnia. Espera uma colheita de de 1,21 milhões de toneladas, devido a rendimentos mais fracos na floração provocados por factores meteorológicos.
A produção de amêndoa na União Europeia situou-se nas 103.000 toneladas, 13% mais que na campanha anterior, graças ao impulso da colheita em Espanha, já que em Itália o volume permaneceu em valores semelhantes aos do ano passado.
O USDA espera que os envios de amêndoa californiana para a União Europeia – Espanha é o principal importador — cresçam 3% e superem as 300.000 toneladas, graças à demanda da indústria europeia dedicada à fabricação de ingredientes alimentares, aperitivos ou barritas de snacks e confeitaria.
A Austrália, o terceiro produtor mundial, deverá produzir 90.000 toneladas, mais 10% que na campanha anterior.
Agricultura e Mar Actual