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Portugal é responsável por 57% das exportações de azeite para o Brasil

O Brasil importou mais de 60 mil toneladas de azeite na campanha 2016/2017. Portugal é o principal fornecedor, com 57% do azeite exportado, segundo os dados agora divulgados pelo Conselho Oleícola Internacional (COI).

Durante a última campanha de 2016/2017 as importações brasileiras de azeite e bagaço de azeite ascenderam a 60.139,9 toneladas, um aumento de 19% face à campanha anterior. Apesar deste aumento, o valor continua inferior ao registado nas quatro últimas campanhas.

O azeite importado pelo Brasil provêm principalmente da Europa, cerca de 84%. O principal fornecedor europeu é Portugal (57%), seguido de Espanha (20%), Itália (6%) e da Grécia (1%). As restantes compras de azeite (16%) são feitas na Argentina (9%), Chile (6%) e outros países (1%).

“Observamos que Portugal é o líder neste mercado, tanto em valor absoluto como em valor relativo”, refere a “Market Newsletter – Outubro 2017” do COI, adiantando que desde 2012 as importações brasileiras diminuíram 24%, para as 14.734 toneladas. “Esta diminuição pode ser atribuída à crise económica e à depreciação da dibisa brasileira”, adianta aquele documento, salientando que “o aumento registado na última campanha parece no entanto indicar uma certa recuperação”.

Azeitona de mesa

Quanto à azeitona de mesa, as importações da campanha 2016/17 (Setembro 2016 – Agosto 2017) para o Brasil aumentaram 15% e diminuíram 4% para o Canadá e os Estados Unidos.

O comércio na União Europeia das azeitonas de mesa nos primeiros onze meses da campanha 2016/17 (Setembro 2016 – Julho 2017) registou um aumento de 6% nas aquisições intra-UE e de 5% nas importações extra-UE, face a igual período do ano anterior.

Nesta campanha, os preços do azeite sofreram uma tendência altista. Em Espanha, os preços de produção do azeite virgem extra apenas estabilizaram nas últimas semanas, situando-se, no fim do mês de Outubro,nos 3,71 euros por kg, um aumento de 19% relativamente ao ano passado.

Os preços em Itália continuaram também a diminuir durante as últimas semanas, chegando no fim de Outubro aos 5,33 €/kg, um aumento de 7%.

Pelo contrário, na Grécia, os preços aumentaram ligeiramente nas últimas semanas chegando aos 3,88 €/kg, representando um aumento de 32% relativamente à anterior campanha.

Na Tunísia os preços têm estado a diminuir ascendo a 3,68 €/kg, mas representando ainda mais 14% que no ano passado.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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