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Pescadores de Rabo de Peixe com mais três dezenas de casas de aprestos

O secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia açoriano afirmou ontem, 14 de Fevereiro, em Rabo de Peixe, que o investimento em casas de aprestos, portos de pesca e lotas “faz parte da estratégia” para “melhorar as condições de trabalho dos pescadores, dignificar a profissão e melhorar a sua produtividade e rendimento”.

Fausto Brito e Abreu falava na inauguração de 32 novas de casas de aprestos que vão servir pescadores que operam no Porto de Pesca de Rabo de Peixe, em S. Miguel, num investimento do Governo dos Açores na ordem dos 307 mil euros.

A empreitada representa uma área total superior a 800 metros quadrados, dos quais cerca de 300 metros quadrados dizem respeito às casas de aprestos, existindo ainda uma zona exterior com 400 metros quadrados para o arranjo das artes de pesca, com as devidas condições de segurança e higiene, bem como um parque de estacionamento de viaturas com mais de 100 metros quadrados.

“Cada casa de aprestos tem uma área de 12,5 metros quadrados e está devidamente ventilada e abastecida com rede elétrica e água”, salientou Brito e Abreu, frisando que a comunidade piscatória de Rabo de Peixe, que já beneficia de um novo porto de pesca e um novo ‘travel lift’, passa, a partir de agora, a contar com 108 casas de aprestos.

Na sua intervenção, o Secretário Regional afirmou que o documento estratégico ‘Melhor pesca, mais rendimento’, apresentado pelo Governo em Abril de 2015 ao Conselho Regional das Pescas, “prevê um conjunto de obras e medidas para valorização do peixe dos Açores que já estão a ser implementadas em diferentes ilhas”.

Nesse sentido, apontou como exemplos as lotas de Vila do Porto, em Santa Maria, e da Madalena, no Pico, assim como o Entreposto Frigorífico de Ponta Delgada, em São Miguel, “um conjunto de projectos de investimento do Governo dos Açores no valor de seis milhões de euros”.

Escassez de atum

O secretário Regional recordou que 2015 foi “um ano muito difícil para o sector das pescas”, referindo a escassez de atum, o atraso no pagamento do POSEI-Pescas, devido à transição de quadro comunitário de apoio, e o corte de 25% na quota do goraz, frisando que o sector das pescas “enfrenta grandes desafios”.

Fausto Brito e Abreu apelou à união dos agentes do sector para defender o interesse das pescas nos Açores, assegurando que o Governo “continuará a fazer tudo o que pode para trabalhar juntamente com os pescadores e os seus representantes e criar um clima de confiança que evite conflitos dentro do sector”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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