As reuniões de trabalho do consórcio Oceano Fresco & Digidelta Software que irá criar uma plataforma digital inovadora projectada para a produção de bivalves em maternidade já arrancaram.
Trata-se de um projecto de digitalização na aquacultura para a optimização da produção de espécies nativas de bivalves, que aplica os princípios da indústria 4.0.
A Oceano Fresco irá construir um Centro BioMarinho na Nazaré, onde irá funcionar uma maternidade de espécies nativas de bivalves de elevado valor gastronómico e comercial – amêijoa-boa e amêijoa-macha.
Melhorar as espécies
O objectivo é produzir e melhorar estas espécies de bivalves, com o auxílio de ferramentas de cultivo e biotecnologia inovadoras, que permitam o desenvolvimento de variedades de bivalves com desempenho superior para os aquicultores.
Para isso contará com uma aplicação desenvolvida pela Digidelta Software, parceiro TIC do projecto, que irá permitir uma recolha e análise de dados que geram alertas e comandos.
A plataforma irá permitir optimizar a produção da maternidade no dia-a-dia e o desenvolvimento de modelos preditivos de optimização e aceleração da produção.
Apoio do Fundo Azul
Este consórcio conta com o apoio do Fundo Azul, um mecanismo de incentivo financeiro do Governo português, que tem como finalidade financiar a Economia do Mar e que está a apoiar cinco projectos, num total de 205 candidaturas.
O custo total da operação é de 499.989 euros com uma comparticipação do Fundo, reembolsável, de 90% do investimento elegível.
Agricultura e Mar Actual
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