AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O Novo Banco acaba de reforçar o apoio ao investimento das pequenas e médias empresas (PME) através da nova Linha de Crédito com Garantia Mútua IFD 2016-2020. Este novo instrumento destina-se a apoio ao desenvolvimento de projectos de investimento para reforço da capacitação das PME, bem como às necessidades acrescidas de fundo de maneio que deles decorrem.
A Linha de Crédito com Garantia Mútua IFD 2016-2020 tem um enfoque no apoio ao sector de bens transaccionáveis, com um montante global de 1.000 milhões de euros. Cada empresa pode pedir um máximo de 4,250 milhões de euros, com um prazo máximo de 6 anos.
Os spreads máximos desta linha variam entre 1,800% e 3,400%, variando em função do escalão de risco da empresa. A linha tem uma cobertura de risco por garantia mútua até 70%.
O Novo Banco “tem vindo a promover linhas de crédito de médio longo prazo de apoio ao investimento e reforço de capitais permanentes, as quais, no primeiro semestre, registaram um crescimento global de 73%, face ao período homólogo, com destaque para a produção nas Linhas PME Crescimento 2015 e NB FEI Inovação (protocolada com o Fundo Europeu de Investimento)”, lê-se numa nota enviada pela instituição.
Apoio à exportação
Com foco nas PME exportadoras e nas empresas que incorporam inovação nos seus produtos, serviços ou nos seus sistemas produtivos – empresas que conseguem competir nos mercados globais –, o Grupo tem “promovido activamente a implementação do Programa Portugal 2020. Este esforço de dinamização continuará ao longo do segundo semestre de 2016, com ênfase nas novas linhas de crédito que se perspectivam para acelerar a concretização de importantes projectos de investimento que irão suportar a sustentabilidade futura do nosso tecido empresarial e a criação de emprego”, acrescenta o comunicado do Novo Banco.
Um “sinal de reconhecimento do Novo Banco no apoio à exportação e à internacionalização das empresas portuguesas foi a distinção, já em 2016, como ‘Melhor Banco na área de Trade Finance em Portugal’ pela Revista Global Finance”, realça a mesma nota.
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