AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
A indústria do vinho contribui para a economia portuguesa com valor acrescentado, exportações e autonomia financeira acima da média. Mas, as empresas do sector apresentam uma rendibilidade abaixo da média, diz o o estudo “Sector do Vinho — Caracterização e Outlook”, realizado pelo departamento de Research Económico do Novo Banco.
O estudo foi apresentado a 20 de Setembro, na Conferência “O Vinho, o Dão, e a Beira”, promovida pelo Novo Banco, que decorreu no Montebelo Viseu Congress Hotel, integrada na Festa das Vindimas de Viseu que acontece até 23 de Setembro. Festas que o Novo Banco patrocina.
Adianta o estudo que, em 2017, o mercado português cresceu 3.2% em volume e 5.2% em valor (-0.4% e 2.6% no quadrimestre de 2018). O preço médio condicionado pelo segmento da distribuição, mas ainda assim com tendência de subida.
Acrescentam os analistas do Novo Banco que a queda da produção em 2017/18 estimada será de 3% (para níveis próximos da média dos 3 anos anteriores). “Mas o impacto é muito diferenciado por região”, diz o estudo.
No entanto, em 2017, o mercado cresceu 3.2% em volume e 5.2% em valor (-0.4% e 2.6% no Q1 2018). O preço médio foi condicionado pelo segmento da distribuição, mas ainda assim com tendência de subida.
Valor acrescentado
Ainda segundo o estudo, a indústria do vinho contribui para a economia portuguesa com valor acrescentado, exportações e autonomia financeira acima da média. Mas as empresas do sector apresentam uma rendibilidade abaixo da média.
Por outro lado, as restrições de escala limitam capacidade exportadora. Os analistas do Novo Banco verificaram ser necessário um aumento do preço médio das exportações, expansão nos novos mercados e adaptação às novas tendências globais do consumo são essenciais.
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