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Navios da classe Tejo são “ganhos de eficiência substanciais para a Marinha”

O ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, afirmou que “o processo de aquisição dos cinco novos navios da classe Tejo à Dinamarca se traduz em ganhos de eficiência substanciais no cumprimento da missão da Marinha”. Estas declarações foram feitas na cerimónia de passagem ao Estado de armamento do NRP Tejo, na Base Naval de Lisboa, no Alfeite.

Azeredo Lopes relembrou ainda “a necessidade da Marinha possuir meios navais de fiscalização para assegurar a Portugal a utilização do seu mar de uma forma sustentável, próspera e segura”.

Modernização das Forças Armadas

Referindo-se à Lei da Programação Militar, o Ministro acrescentou que “só assim será possível assegurar o reequipamento e a progressiva modernização das Forças Armadas em matéria de armamento, equipamento, investigação e desenvolvimento, sendo esta é uma prioridade do Governo para a área da Defesa Nacional”.

O Chefe de Estado-Maior da Armada, Macieira Fragoso, por sua vez, relembrou que “a aquisição do NRP Tejo à Dinamarca decorreu da não execução do programa de construção de navios, adjudicado aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que previa a construção de oito navios de patrulha oceânica e de seis navios de patrulha costeira até ao fim de 2012”.

Tendo sido apenas entregues dois navios desta classe – o NRP Viana do Castelo e o NRP Figueira da Foz – a aquisição dos quatro navios foi, conforme referiu Macieira Fragoso, “a melhor solução encontrada para, num curto prazo, suprir lacunas na área da fiscalização costeira e, simultaneamente, ganhar o tempo que temos que usar meticulosamente no edificar do futuro”.

Soberania do País na sua vocação marítima

No final da cerimónia, e após uma visita ao interior do NRP Tejo, Azeredo Lopes afirmou: «Este é um momento simbólico muito feliz para o reforço da capacidade da Marinha, e um contributo importante para o exercício da soberania de Portugal na prossecução da sua forte vocação marítima».

Questionado pelos jornalistas sobre o processo de aquisição dos navios à Dinamarca, o Ministro referiu que o mesmo «implicou um investimento de 28 milhões de euros, tendo resultado de uma parceria virtuosa entre a Marinha e o arsenal do Alfeite».

Com um cumprimento total de 54 metros, a guarnição do NRP Tejo é composta por três oficiais, quatro sargentos e 16 praças. Este é o primeiro de quatro navios patrulha a passar ao estado de armamento, após o aumento ao efetivo dos navios de guerra, em abril de 2015.

Prevê-se que os NRP Douro, NRP Mondego e NRP Guadiana atinjam o mesmo estado de armamento do NRP Tejo até ao segundo semestre de 2017.

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