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Ministro da Agricultura cria grupo de acompanhamento para negociação da PAC

O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, anunciou ontem, 6 de Março, em Bruxelas, que vai constituir um grupo de acompanhamento para o ajudar a definir as posições de Portugal na negociação sobre o futuro da Política Agrícola Comum (PAC), “a mais difícil” de sempre.

Em declarações aos jornalistas após o conselho de ministros da Agricultura da União Europeia que marcou o arranque de “um longo processo negocial que se irá arrastar muito provavelmente ao longo dos próximos três anos e que irá definir quer as regras, quer os meios financeiros para a PAC pós-2020”, Luís Capoulas Santos indicou que o Governo decidiu abordar o debate com uma “postura construtiva”, mas também ofensiva e informada, pelo que conta com os contributos de académicos e agricultores.

“Não é difícil antever que esta será porventura a mais difícil negociação sobre esta matéria desde a fundação da UE. Todos conhecemos os momentos conturbados que vivemos, a que acresce recentemente o previsível impacto do ‘brexit’, e que certamente constituirá um factor de perturbação adicional numa negociação já de si bastante complexa”, começou por referir, segundo a Lusa, citada na página do Facebook do governante.

Nesse contexto, anunciou que tenciona, “nos próximos dias, constituir em Portugal um grupo de acompanhamento do ministro, neste caso do Ministério da Agricultura, ao longo deste processo”, que será “constituído por um conjunto de peritos”, sendo sua intenção “convidar naturalmente alguns dos melhores cérebros portugueses nesta matéria”, oriundos do meio universitário.

Grupo de empresários

Paralelamente, acrescentou, constituirá um outro “grupo de representantes onde estarão as principais confederações agrícolas portuguesas”. “Procurarei assim que o trabalho produzido pelos académicos seja confrontado com as preocupações reais dos agricultores e que, dessa síntese, o ministro possa retirar contributos que lhe permitam, no seio do Conselho, e em articulação com as demais instituições europeias, assumir ao longo deste processo as posições negociais que nos parecem mais vantajosas”, explicou.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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