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Ministra do Mar: Janela Única Logística aumenta eficiência dos portos e reduz custos

A Janela Única Logística “é um investimento de 5,1 milhões de euros, dos quais 85% financiados a fundo perdido pelo Compete 2020, portanto o Estado paga menos de um milhão de euros”, e “a economia consegue internalizar esse custo e ter um benefício de 50 milhões de euros nos três anos seguintes”, afirmou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, na apresentação do projecto, no Porto de Sines.

A ministra acrescentou que “o porto já se tinha modernizado e integrado todos os serviços, desde a saúde ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Agora, estes serviços têm uma nova modernização e estendem-se ao resto do território”.

“Aos circuitos de informação desmaterializados junta-se tudo aquilo que tem a ver com o território, ou seja, as ligações rodoviárias, as ligações ferroviárias e as plataformas logísticas”, referiu Ana Paula Vitorino, sublinhando as vantagens da Janela única Logística.

Retorno económico em três anos

“Menos tempos de espera e burocracia, ou seja, a Janela única Logística é o exemplo puro daquilo que é diminuição de custo por aumento da eficiência”, referiu ainda a Ana Paula Vitorino.

A meta da Janela Única Logística é simplificar procedimentos e promover a troca de informação em suporte electrónico, melhorando a competitividade e poupando tempo e recursos.

“A Janela Única Logística traduz um investimento que é 10% do benefício que se espera obter nos três anos seguintes”, realçou também Ana Paula Vitorino, lembrando que, “regra geral, o Governo anuncia projectos de muitos milhões, que tem a expectativa de amortizar de uma forma relativamente lenta, em várias décadas”.

Calendário de implementação

A governante salientou que “gostaria muito que, no final de 2018, já estivéssemos o sistema a funcionar em Sines, e também desafio a que esteja a funcionar em Leixões” e acrescentou que, “em 2019, a Janela Única Logística deverá estar a funcionar nos cinco portos principais nacionais”. Seguir-se-ão, nas Regiões Autónomas, os Açores e a Madeira, e os portos secundários nacionais.

O contrato de adjudicação da criação da Janela Única Logística entre a Associação de Portos de Portugal e as empresas que vão desenvolver o projecto foi assinado, a par dos acordos de adesão ao projecto com empresas e entidades da cadeia logística, que o Governo quer estender a mais interessados.

Porto seco

O Governo anunciou ainda a criação do conceito de “Porto Seco”, que prevê um regime jurídico para criar um modelo simplificado de transferência de mercadorias.

Para este efeito, será criado um grupo de trabalho “para definir todo o quadro legal, e também avaliar se existe uma rede preferencial de implementação”, disse a ministra, frisando que “vamos ter zonas do território denominadas de plataformas logísticas onde existem as mesmas condições de funcionamento nas perspectivas financeira, de saúde, de defesa, e de controlo de fronteiras, que existem nos portos”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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