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Luís Medeiros Vieira diz que nutrição e bem estar-animal são prioritários na nova PAC

O secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, está hoje, 8 de Junho, a participar no V Congresso de Alimentação Animal, em Espanha. E na sua apresentação deu nota das principais preocupações de Portugal relativamente ao processo de revisão da PAC – Política Agrícola Comum, no que toca à produção animal. Ambiente, clima, saúde, nutrição e bem-estar animal são os temas que Portugal considera prioritários neste capítulo, defendendo “uma definição de instrumentos que privilegiem modos de produção ambientalmente sustentáveis, que deverão constituir uma componente forte de uma Política Agrícola Comum moderna e altamente simplificada”.

O secretário de Estado da Agricultura lembrou que “os agricultores têm uma posição privilegiada no que respeita à produção de bens públicos”, pelo que estes instrumentos “são fundamentais para que no futuro esteja assegurada a sustentabilidade ambiental e a segurança alimentar”.

Luís Medeiros Vieira lembrou ainda “o grande desafio da competitividade que os agricultores enfrentam, num contexto de alterações climáticas e de instabilidade dos mercados”, sublinhando a necessidade de “encontrar na resiliência uma vantagem competitiva, que poderá ser alcançada através da inovação e do conhecimento. Nomeadamente”, explicou, “apostando na economia digital e na agricultura de precisão como modo de utilização eficiente dos recursos”.

Economia circular

O secretário de Estado lembrou também que “é necessário implementar circuitos de economia circular que promovam o aproveitamento de novas fontes de alimentação para os animais, designadamente subprodutos da indústria agro-alimentar, reduzindo, dessa forma, o desperdício na cadeia alimentar”.

Luís Medeiros Vieira, que está a participar no V Congresso de Alimentação Animal, em Córdova, Espanha, aproveitou ainda para colocar na agenda a questão do “rendimento económico ao longo da cadeia de valor”, apelando “aos diferentes operadores para que estabeleçam relações equilibradas, que a própria PAC, enquanto instrumento político, pode estimular e aprofundar”.

Para os pequenos agricultores e para os jovens agricultores ficou também uma palavra de estímulo, salientando a importância da “ocupação dos espaços rurais e da renovação geracional que é necessária neste sector, cada vez mais qualificado e mais voltado para o futuro”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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