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João Ponte: Seguro de colheitas é a melhor forma de proteger o rendimento agrícola

O secretário Regional da Agricultura e Florestas dos Açores, João Ponte, afirmou hoje 30  de Dezembro, que o seguro de colheitas é a melhor forma de promover a gestão de riscos na agricultura, compensar e minimizar as perdas provocadas por fenómenos climáticos adversos, bem como proteger o rendimento da actividade agrícola.

“Cada vez mais, os produtores têm de fazer uma aposta no seguro de colheitas. 2019 foi o primeiro ano de aplicação deste seguro nos Açores e já teve efeitos práticos, por exemplo, para os produtores de milho forrageiro da Ilha Terceira que foram afectados pela passagem do furacão Lorenzo, tendo a companhia de seguros já procedido ao pagamento das indemnizações”, referiu João Ponte.

O governante falava após a visita a uma exploração de produção de hortícolas na vila de Rabo de Peixe, em São Miguel, cujas estufas de plástico e respectivas produções ficaram danificadas na sequência da passagem da depressão Elsa.

Seguro, a protecção do rendimento

João Ponte destacou que os agricultores devem encarar os seguros não como mais uma despesa, mas sim como uma protecção do seu rendimento, sendo que ao produtor cabe apenas pagar 30% do custo do prémio da apólice.

Por outro lado, no âmbito da negociação encetada pelo Governo Regional, ficou definido que o seguro de colheitas pode ser accionado quando há prejuízos acima dos 20%, enquanto em Portugal continental e na Madeira o limite são 30%.

João Ponte salientou ainda que, no âmbito do próximo quadro comunitário, continuando a haver um seguro de colheitas disponível, tal como agora existe, o que seguramente irá acontecer, o esforço financeiro do Governo Regional para apoiar os agricultores prejudicados por situações climatéricas adversas não se poderá manter tal como é feito actualmente, sendo esta mais uma razão para os produtores apostarem nesta medida de proteção dos seus rendimentos.

Há apoios aos afectados pela depressão Elsa

O secretário Regional da Agricultura e Florestas anunciou que, à semelhança do que ocorreu com o furacão Lorenzo ou com o período de seca, os produtores agora afectados pela depressão Elsa vão também ser apoiados pelo Governo Regional, porque “em causa estão situações causadas por fenómenos atmosféricos muito localizados e com um grau de destruição muito grande do ponto de vista das infraestruturas e das produções”.

“O Governo Regional irá publicar no início do ano uma portaria que fará o enquadramento legal para compensar os produtores que foram afectados, minimizando consequências, com impacto directo no seu rendimento”, revelou João Ponte, acrescentando que, “uma vez mais, o Governo dos Açores demonstra na prática que está ao lado dos agricultores”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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