AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Amândio Torres, afirmou que o Governo tem o objectivo de abrir um novo ciclo de acção e induzir “novos paradigmas para a gestão dos espaços florestais” com as iniciativas enquadradas na reforma florestal.
Na abertura do primeiro Fórum Internacional “Florestas Saudáveis, Benefícios para Todos”, na Lousã, o secretário de Estado realçou a necessidade de valorizar a pequena propriedade florestal, referindo que “tudo tem de ter dimensão e escala” para poder produzir.
“Por vezes esquecemo-nos de quão importante foi e é o somatório da produção de muitas pequenas parcelas florestais no cômputo global da produção florestal nacional”, disse.
O secretário de Estado realçou que é preciso “pugnar pela gestão efectiva dos espaços florestais, por ganhos de produtividade nas operações de instalação, condução e exploração florestal, por uma adequada remuneração dos bens da silvicultura”.
Amândio Torres destacou ainda a importância de aumentar o valor acrescentado da actividade silvícola “feito pela indústria, que se pretende que seja gradualmente mais diversificada”.
Influência nos mercados
A indústria do sector deve ter “mais capacidade e influência nos mercados externos, para que o processo possa ser minimamente perene e se garantam fileiras silvo-industriais mais diversificadas, pujantes e sustentáveis”.
O caminho para alcançar o objectivo passa por “ter a participação dos proprietários e das suas organizações representativas e, fundamentalmente, a percepção da sua importância ao longo de décadas para o suporte da actividade silvo-industrial”, continuou Amândio Torres.
O secretário de Estado afirmou ser “evidente o papel central que os processos de certificação da gestão florestal sustentável têm na resposta à procura crescente da sociedade – e dos mercados – por matérias-primas, produtos e outros bens de base florestal certificados”.
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