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Governo dos Açores e parceiros de acordo com medidas de gestão da quota do goraz

O secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia açoriano anunciou ontem, 16 de Janeiro, na Horta, que a quota de goraz na Região vai passar a ter um “modelo de gestão trimestral”, salientando que cada embarcação de pesca terá como limite de captura 2% da quota global atribuída aos Açores para esta espécie, o que corresponde a cerca de 10 toneladas.

Gui Menezes falava à margem de uma reunião com as associações de pesca de todas as ilhas do arquipélago e com a Federação das Pescas dos Açores onde esteve em análise a gestão da quota do goraz para o próximo biénio.

O titular da pasta das Pescas salientou que neste encontro foram debatidos “três pontos cruciais”, que reuniram “o acordo da maioria das associações do sector para a gestão da quota do goraz para 2017 e 2018”.

Relativamente à divisão da quota por trimestre, o secretário Regional esclareceu que “não havia uma razão biológica para o período de defeso”, acrescentando que “o Governo dos Açores sempre assumiu que o período de paragem era uma medida de gestão para não se capturar goraz numa altura em que [esta espécie] vale menos” em lota.

Nesse sentido, o secretário Regional propôs uma quota de 100 toneladas para o primeiro trimestre, de 125 para o segundo, de 140 para o terceiro e de 142 toneladas para o quarto trimestre, perfazendo as 507 toneladas de quota da Região.

Suspender o período de defeso

Gui Menezes afirmou que a gestão trimestral permitirá “suspender o período de defeso”, apontando várias vantagens, nomeadamente o fornecimento contínuo do mercado, o aumento global dos rendimentos dos profissionais da pesca e um maior controle da quota.

No que se refere à imposição de um tecto máximo de 2% de quota global por embarcação, esta medida possibilitará redistribuir cerca de 29 toneladas por algumas ilhas onde algumas embarcações mais pequenas tinham uma quota mais reduzida.

“Concluiu-se que, no que se refere às quantidades e aos rendimentos por embarcação, havia desequilíbrios nalgumas ilhas, tendo-se optado, por isso, pela redistribuição da quota”, frisou.

Gui Menezes defendeu que “as embarcações maiores têm possibilidades de pesca que as embarcações mais pequenas não têm”, salientando que agora “a quota foi distribuída de forma mais justa e equitativa”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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