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Governo apresenta Plano Nacional de Gestão Integrada dos Fogos Rurais

O Governo apresentou hoje, 5 de Dezembro, o Plano Nacional de Gestão Integrada dos Fogos Rurais numa cerimónia que contou com a presença do ministro do Ambiente e da Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque.

O plano tem um investimento previsto de 554 milhões de euros anuais e um dos objectivos passa pela redução para metade a área ardida nos fogos rurais até 2030.

O ministro do Ambiente e da Acção Climática afirmou que uma das propostas passa por agir em 20% da área rural do País, sendo que grande parte da transformação pode ser feita nos territórios que sofreram grandes incêndios.

“Dar valor ao espaço ao rural”

O Governo pretende “dar valor ao espaço ao rural” e fazer da floresta uma aliada no combate às alterações climáticas, permitindo que possa vir a aumentar em 30% a capacidade de sumidouro de dióxido de carbono.

A apresentação foi feita no dia em que o plano foi aprovado em Conselho de Ministros, estando agora disponível para consulta pública durante 60 dias.

De acordo com o comunicado divulgado após a reunião, o plano, que abrange o período 2020-2030, “identifica o contexto e designa as orientações e os objectivos estratégicos para uma abordagem integrada ao problema, definindo as responsabilidades das entidades públicas e privadas envolvidas, desde o planeamento até ao pós-evento”.

Orientações estratégicas

O documento apresentado realça quatro orientações estratégicas fundamentais: valorizar os espaços rurais, cuidar dos espaços rurais, modificar comportamentos e gerir o risco eficientemente.

Pretende-se assim potenciar espaços rurais enquanto factores geradores de riqueza, produtividade e sustentabilidade e espaços cuidados e preservados mediante o uso de práticas compatíveis com a segurança dos cidadãos.

Os objectivos incluem ainda a adopção de comportamentos responsáveis para a segurança dos portugueses e a preservação de um território produtivo e seguro, evitando as ignições e tomando as melhores decisões de protecção individual e colectiva.

Por último, visa-se uma gestão do risco em toda a cadeia de valor para reduzir as perdas, com definição clara de prioridades e uso eficiente de recursos públicos.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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