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Falta de gado nos Açores leva a queda de 10,8% nos animais aprovados para consumo

O número total de animais aprovados para consumo na Região Autónoma dos Açores, registou uma queda de 10,8% nos primeiros quatro meses de 2017, face ao período homólogo do ano passado. O Secretário Regional da Agricultura e Florestas explica que este “é o reflexo da elevada procura de carne da Região que se verificou em 2016 e que culminou na escassez actual de animais nos mercados”.

João Ponte adianta que, pelos mesmos motivos, na exportação de carcaças, depois de um crescimento acentuado entre 2015 e 2016, verifica-se nos primeiros quatro meses do ano um decréscimo de cerca de 21%. Contudo, comparando a evolução entre 2017 e 2015, em ambas as situações se registam crescimentos na ordem dos 13%.

Os dados revelam também a evolução positiva do número de animais abatidos para consumo local, que representa 46% dos animais aprovados para consumo.

Para este factor tem contribuído fortemente o crescimento regional ao nível do turismo, um factor positivo destacado por João Ponte, salientando que o consumo de carne açoriana na restauração regional representa mais-valias acrescidas para a Região.

POSEI positivo

Para João Ponte, as alterações introduzidas nas ajudas animais ao abrigo do POSEI, foram “muito positivas, tendo os produtores respondido com um aumento da produção, contudo as verbas actuais disponíveis mostram que já não são suficientes, o que levou à aplicação de rateios”, segundo um comunicado do Governo Regional dos Açores.

O secretário Regional recordou que este é um “processo contínuo de melhoria, adiantando que já está a trabalhar em novas alterações a apresentar a Bruxelas”.

João Ponte, através do seu gabinete, remeteu esta sexta-feira, 9 de Junho, aos parceiros do sector os dados referentes aos abates de bovinos realizados nos matadouros da Região no primeiro quadrimestre deste ano. O governante relevou o compromisso assumido com os parceiros sociais do sector da carne, dando nota “do empenhamento do Governo em promover a transparência nesta actividade”.

“Estes dados, que passarão a ser enviados mensalmente, permitem aos produtores fazer uma antevisão da evolução dos abates por categoria e, assim, antever eventuais rateios nas ajudas a que se candidatam”, afirmou o titular da pasta da Agricultura.

A publicação destes dados de forma periódica permite “antever mais cedo o comportamento e evolução do sector e dos abates, frisando João Ponte que se trata de mais uma ferramenta de trabalho colocada a dispor dos agricultores”, acrescenta o mesmo comunicado.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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