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Exportações de bens e serviços de 2017 atingiram valor recorde e ultrapassam 80 mil M€

O valor das exportações de bens e serviços atingiu um valor recorde em 2017 e ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 80 mil milhões de euros, fixando-se em mais de 84 mil milhões de euros.

E para 2018, as empresas exportadoras de bens perspectivaram o crescimento mais elevado de exportações desde que o INE iniciou o seu Inquérito às empresas exportadores (crescimento de 5,7%, máximo dos cinco anos).

Crescimento de 11,2%

Em 2017, as exportações de bens e serviços cresceram 11,2%, atingindo o maior crescimento homólogo dos últimos 6 anos. “Aliás, o valor das exportações de bens e serviços de 2017 até Novembro já tinha ultrapassado o valor de todas as exportações de bens e serviços do ano anterior, o que acontece pela primeira vez desde 2011”, revela um comunicado do Ministério da Economia.

Acrescenta o Gabinete de Manuel Caldeira Cabral que, no ano passado, Portugal atingiu o valor mais elevado do peso das exportações no PIB dos últimos 23 anos (desde o início da série do INE/Eurostat em 1995).

Convergir com a UE

“Portugal não só convergiu para a média da UE, diminuindo o gap existente, mas também conseguiu distanciar-se de países que tinham uma proporção similar no início do século, como é o caso de França, Itália ou Espanha”, acrescenta o mesmo comunicado.

Em 2005, as exportações representavam 26,6% do PIB e em 2017 cerca de 42,5% em 2017, aumentando em 13 anos aproximadamente +15,9 p.p.. Durante este período, o peso médio das exportações do PIB da UE aumentou cerca de 10,9 p.p., atingindo nos primeiros 9 meses de 2017 o valor de 45,6%.

“O desempenho das exportações em 2017 é robusto, na medida em que é sustentado tanto por exportações de bens como de serviços”, refere o documento.

Frutas e hortícolas pesam 21%

Em 2017, as exportações de bens representaram 64% do total das exportações e apresentam um conjunto diversificado de sectores com taxas de crescimento acima de 10%, tais como as indústrias de máquinas (10%), plásticos (12%), produtos metálicos (16%), automóvel (16%), ou as pescas (11%), as frutas e hortícolas (21%) e as oleaginosas (25%). Nos serviços destaca-se o crescimento do turismo (20%) e também o dos transportes (14%).

Máquinas a liderar

Agregando os sectores verifica-se que as indústrias de capital intensivo (metalomecânica, máquinas, automóvel e química) são responsáveis por cerca de 1/3 do crescimento das exportações de bens e serviços em 2017.

Segue-se o turismo, que contribuiu com 29,1% do crescimento, e as restantes industrias com 16,7% (onde se incluem, entre outros, o agro-alimentar e bebidas, os sectores tradicionais, como têxteis e vestuário e calçado), sendo o restante crescimento explicado pelos transportes e outros serviços e pela energia.

Em termos de valores absolutos, as exportações em 2017 são maioritariamente distribuídas pela indústria de capital intensivo (32%), indústrias transformadoras (28%) e turismo (18%).

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