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Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco alerta para moniliose em prunóideas

A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco acaba de divulgar a Circular nº3/2018 de 8 de Março, na qual alerta para os perigos de doenças, designadamente de lepra nos pessegueiros, crivado, cilindrosporiose e moniliose nas cerejeiras e moniliose nas ameixeiras e amendoeiras.

Segundo o documento, as condições meteorológicas de chuva e temperaturas suaves são favoráveis para o desenvolvimento da lepra dos pessegueiros. Os pessegueiros são muito susceptíveis à lepra a partir do abrolhamento dos gomos foliares.

A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco aconselha tratamento preventivo contra esta doença com um dos produtos homologados. Após o abrolhamento não devem ser aplicados produtos à base de cobre devido ao risco de fitotoxicidade.

Cerejeiras

A circular aconselha o agricultor a acompanhar a evolução do estado fenológico da cultura de cerejeiras na sua parcela. Deve prevenir o aparecimento do crivado, cilindrosporiose e moniliose com um produto homologado.

No entanto, a partir do estado fenológico (C) botões visíveis, por risco de fitotoxicidade, não deve aplicar produtos cúpricos.

Ameixeiras e amendoeiras

Adianta o documento que nas ameixeiras e amendoeiras, o período de floração é uma fase de risco de infecção com moniliose, sobretudo se ocorrerem períodos de chuva persistente e de humidade relativa do ar elevada. À queda das pétalas deverá efectuar um tratamento com um produto homologado.

Psila da pereira

Quanto à psila da pereira, alerta a Circular que o combate é dificultado pela sobreposição de gerações por isso, é muito importante, reduzir as suas populações de Inverno.

No período invernal deverá efectuar a observação visual de 100 ramos aleatoriamente, de forma a registar se os adultos hibernantes presentes no pomar atingem o nível económico de ataque (5% ramos com adultos).

Quando efectuar tratamento, este deve realizar‐se em dias com sol, sem vento e temperaturas suaves.

Olho de Pavão do olival

A Estação de Avisos dedica-se ainda ao Olho de Pavão do olival, referindo que esta doença pode causar intensas desfoliações com consequências na diferenciação floral. No final do Inverno e início da Primavera é o período mais adequado para realizar um tratamento preventivo contra esta doença.

Manutenção do solo da vinha

Já na vinha, refere a Circular que a aplicação de herbicidas deve ser limitada à zona da linha das videiras, deixando nas bordaduras das parcelas uma zona com cobertura vegetal para evitar que, através do escorrimento, os resíduos dos herbicidas contaminem as águas superficiais.

Pode consultar a Circular nº3/2018 de 8 de Março aqui.

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