Início / Agricultura / Director Regional da Agricultura: Certificação dos matadouros é contributo para valorizar carne dos Açores

Director Regional da Agricultura: Certificação dos matadouros é contributo para valorizar carne dos Açores

O Director Regional da Agricultura afirmou hoje, 2 de Abril, na ilha Terceira, que a certificação dos matadouros dos Açores pela norma ISO 22.000, relativa à qualidade e à segurança alimentar, é mais um contributo para valorizar a carne e continuar a alavancar a competitividade desta fileira.

“Em causa está uma certificação que fará com que os matadouros da Região fiquem normalizados relativamente às práticas de segurança alimentar, higiene, bem como boas práticas de laboração”, referiu José Élio Ventura, acrescentando que, desse modo, “será possível responder às exigências dos clientes, bem como possibilitar a abertura de novos mercados para um produto de excelência, como é a carne dos Açores”.

Certificação do Matadouro da Ilha Terceira

O Director Regional da Agricultura falava na cerimónia de entrega da certificação do Matadouro da Ilha Terceira pela norma ISO 22.000, um processo voluntário que visa a obtenção de reconhecimento externo e que importa liderar para fazer face às exigências dos novos tempos.

Para José Élio Ventura, esta certificação acarreta um grande simbolismo, pelo facto de o Matadouro da Ilha Terceira ser o primeiro na Região a receber este tipo de certificação.

Certificação em todos os matadouros dos Açores

O Director Regional reafirmou que o Executivo pretende concluir o processo de certificação de todos os matadouros dos Açores ao nível da segurança e da qualidade alimentar até ao final da presente legislatura, sendo que, em breve, também os matadouros de Santa Maria e do Pico irão receber igual certificação.

José Élio Ventura considerou que a fileira da carne nos Açores deve explorar e apostar mais nos nichos de mercado, como seja a produção de carne biológica ou com o selo de Reserva da Biosfera, no caso das Flores, Corvo, Graciosa e São Jorge, porque se pode traduzir numa maior valorização do produto e mais rendimento para os produtores.

Expedir carne já em formato final de consumo

“O futuro do sector da carne passa, ainda, por reforçar a desmancha da carne nos matadouros dos Açores, para aumentar a expedição de carne já em peças, sendo que o grande objectivo deverá ser expedir carne já em formato final de consumo”, frisou, acrescentando que cabe à produção apostar na melhoria da conformação das carcaças e garantir um regular fornecimento de carne aos mercados.

Relativamente à Terceira, salientou que a ilha cresceu mais do que o total do arquipélago em termos de carne de bovino expedida para fora da Região, ou seja, entre 2018 e 2017 registou-se um aumento de 19,3%, enquanto o total dos Açores atingiu cerca de 15%.

Em 2018, foram abatidos nos matadouros dos Açores e aprovadas para consumo quase 73 mil carcaças de bovinos, o que corresponde a um aumento superior a 30% nos últimos cinco anos.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

Verifique também

Projecto RumiRes lança questionário a produtores de pequenos ruminantes sobre biossegurança e utilização de antibióticos

Partilhar              A Escola Superior Agrária de Viseu (Instituto Politécnico de Viseu) tem em curso um inquérito …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.