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DGAV actualiza Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina

A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária está a divulgar o Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal, o qual foi revisto e actualizado pela Comissão de Acompanhamento para a Vigilância, Prevenção e Controlo da Vespa velutina (CVV).

Este plano de acção tem por objectivo enquadrar a actuação nacional face ao estabelecimento e disseminação da vespa asiática em Portugal (Vespa velutina nigrithorax, adiante designada apenas Vespa velutina). Trata-se de uma espécie não indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera), encontrando-se, por enquanto, circunscrita ao Norte e Centro do País.

O plano identifica as responsabilidades e tarefas atribuídas às diversas entidades oficiais, apicultores e outros intervenientes, com vista à prossecução das metas e objectivos do plano e abrange as acções a desenvolver para diminuir o impacto causado pela vespa asiática nas zonas onde já se encontra instalada e erradicar novos focos em regiões ainda não ocupadas.

O plano pretende ainda prevenir a disseminação da espécie a outras áreas, em particular para as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Em França desde 2004

Na Europa esta espécie dispersou-se rapidamente por todo o território francês após a sua introdução não intencional em 2004, tendo a sua presença sido confirmada em Espanha em 2010, em Portugal e na Bélgica em 2011 e em Itália em finais de 2012.

A espécie instalou-se, entretanto, na Alemanha e, mais recentemente, entrou no Reino Unido. Nas zonas onde ocorre, tanto rurais como urbanas, podem ser observados, a partir de maio, grandes ninhos albergando muitas centenas de vespas, localizados sobretudo em árvores e estruturas construídas.

Predação das abelhas

O principal impacto conhecido desta espécie é a predação das abelhas. Quando perturbada, esta espécie também poderá representar um risco para as pessoas, devido à sua picada, tal como acontece com as de outras vespas e de abelhas.

No entanto, dada a visibilidade dos ninhos de Vespa velutina e a maior probabilidade de contacto com os mesmos, esta espécie pode constituir um risco acrescido para as populações nos locais de ocorrência mais frequente.

O plano foi desenvolvido pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) com o contributo do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).

Pode consultar o Plano aqui. Mais informações aqui.

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