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CIP leva prioridades para OE 2018 ao Presidente da República

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal é recebida hoje, 6 de Outubro, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, às 12 horas, no Palácio de Belém. na agenda da reunião estão as prioridades da CIP para o próximo Orçamento do Estado.

De acordo com a análise da CIP, “persistem fragilidades na economia e que se reflectem, nomeadamente, numa dinâmica muito fraca (ou mesmo negativa) da produtividade, tendência que perdura na actual fase de recuperação económica, pondo em risco a sua sustentabilidade”.

Neste contexto, dizem os empresários que o relançamento do investimento em capital físico e a aposta no capital humano surgem como “factores indispensáveis ao aumento da produtividade e do potencial de crescimento da economia”.

Custos e produtividade

Paralelamente, a CIP diz ser necessário “acautelar o risco de um aumento dos custos superior ao aumento da produtividade minar a competitividade externa do País, com impactos negativos nas duas variáveis chave essenciais ao crescimento económico: o investimento e as exportações”.

Na área da fiscalidade, a CIP defende que o próximo exercício orçamental retome o calendário de redução da taxa de IRC fixando-a, no máximo, em 19%. Ao mesmo tempo, e tendo em conta o peso das PME no tecido empresarial português, considera fundamental aumentar para 50 mil euros o limite de matéria colectável para efeitos de aplicação às PME da taxa reduzida de 17% em sede de IRC.

“É ainda vital que seja incluída no Orçamento do Estado para 2018, a regularização urgente dos pagamentos em atraso por parte das entidades públicas”, frisam os empresários.

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal representa, através da sua rede associativa, 114.566 empresas, que empregam 1.541.539 trabalhadores e têm um volume de negócios de 105.208 milhões de euros.

Fundada em 1974, tem como visão ser a confederação empresarial mais representativa a nível nacional, uma estrutura associativa patronal forte, homogénea e abrangente que possa defender mais eficazmente os interesses das empresas portuguesas e representa, de uma forma transversal e equilibrada, entidades associativas sectoriais e regionais, bem como todas as Câmaras de Comércio e Indústria de Portugal.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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