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Capoulas cria grupo de trabalho para controlo da Doença Hemorrágica Viral dos Coelhos

O ministro da Agricultura anunciou hoje, 7 de Maio, no Encontro Nacional de Caçadores, em Santarém, a criação de um grupo de trabalho que terá como missão desenvolver uma estratégia e medidas de controlo da Doença Hemorrágica Viral dos Coelhos. Primeiro relatório será apresentado ao fim de três meses.

O grupo de trabalho, criado por despacho, é constituído pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (organismo coordenador), Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, Instituto de Biologia Experimental, Federação Portuguesa de Caça, Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses e Associação Nacional de Proprietários Rurais.

Capoulas Santos explicou que “o grupo de trabalho tem um prazo de 3 meses para apresentar um primeiro relatório e um plano de trabalho, com diversas componentes, incluindo a componente de investigação, boas práticas de gestão e medidas de controlo sanitário” dando dessa forma “um contributo para controlar a febre hemorrágica que tem vindo a afectar os coelhos, sobretudo os juvenis, que são mais vulneráveis às mutações das estirpes virais”.

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural presidiu ao encerramento do Encontro Nacional de Caçadores que esta manhã, 7 de Maio, decorreu no CNEMA – Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, integrado no programa da edição de 2017 da Expocaça, que hoje termina em Santarém.

Actividade muito relevante

O ministro afirmou que “para o Governo a caça é uma actividade muito relevante, nomeadamente pelo papel que desempenha a nível do equilíbrio ambiental, contribuindo para a manutenção do mundo rural e representando um importante valor económico”, lembrando que “é muito mais fácil dizer bem da caça do que fazer alguma coisa pela caça”.

Capoulas Santos anunciou ainda um conjunto de outras medidas de simplificação de procedimentos e ainda a canalização de 10% do valor da receita da caça para aprofundar o conhecimento dos habitas das espécies cinegéticas.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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