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Capoulas: em 2016 PDR teve 15 mil candidaturas e 1.000 M€ de investimentos aprovados

O Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020) bateu em 2016 um recorde em termos de candidaturas aprovadas, com 15 mil projectos decididos, envolvendo um total de mil milhões de euros de investimentos, disse o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, à margem da Assembleia da Confagri – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Portugal.

“O PDR está agora a funcionar em velocidade de cruzeiro”, adiantou Capoulas Santos, explicando que 2016 foi o ano de “arrumar a casa” e encontrar soluções para “as derrapagens financeiras” que levaram o Governo a reforçar a dotação do programa em mais 155 milhões de euros.

Segundo Capoulas Santos, 2016 foi o ano em que maior número de candidaturas foi decidido, tendo sido aprovadas 15 mil candidaturas no total. “O melhor ano tinha sido o de 2010 com 10 mil candidaturas e só entre Abril e Dezembro de 2016 foram aprovadas mais de 11 mil”, salientou o governante.

As candidaturas são essencialmente relativas a projectos direccionados para as explorações agrícolas, instalação de jovens agricultores, pequenos agricultores e agro-indústria, totalizando um investimento superior a mil milhões de euros em projectos contratados, salientou.

Pagos 1.700 milhões de euros

A nível do volume de pagamentos de projectos já iniciados, foram pagos 1.700 milhões de euros, o que significou a execução integral da dotação do PDR prevista, acrescentou o responsável da pasta da Agricultura.

Capoulas Santos acredita que o ritmo de execução do PDR vai ser acelerado ainda mais em 2017, apostando na consolidação dos apoios financeiros direccionados para o investimento nas explorações agrícolas, florestas e indústria agro-alimentar, bem como na simplificação dos procedimentos.

Outras das prioridades para 2017 passam pela execução do plano nacional de regadio que está a ser negociado com o Banco Europeu de Investimento (BEI), para regar mais 90 mil hectares até 2020, bem como a reforma da floresta. O ministro prevê que os diplomas que estão, actualmente, em discussão pública poderão ser aplicados a partir do segundo semestre deste ano, avança a Lusa, citada no site da Confagri.

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