Os pomares de macieiras registaram um máximo histórico de produção, cerca de 330 mil toneladas (+36,3% face a 2016), apresentando os frutos bons calibres.
Publica o Instituto Nacional de Estatística (INE) que as produções de cereja e laranja foram as maiores das últimas décadas, beneficiando das boas florações e de desenvolvimentos vegetativos adequados.
Também o kiwi, com uma produção de 35,4 mil toneladas (+68,0% face a 2016), alcançou a campanha mais produtiva de sempre, devido à entrada em plena produção de plantações recentes. Nos frutos secos destacam-se os amendoais com uma produção de 20 mil toneladas (+131,1% face a 2016), a maior deste século.
Máximo histórico na campanha oleícola
Um outro máximo histórico foi alcançado na campanha oleícola, com a produção de azeite a ultrapassar 1,47 milhões de hectolitros (+94,1% face a 2016), em grande parte justificada pelas condições meteorológicas favoráveis na fase da floração e vingamento, que originaram uma carga inicial de azeitona muito elevada, bem como a gestão criteriosa das regas dos modernos olivais intensivos, que permitiram a maturação em boas condições de grande parte dos frutos.
Os olivais de sequeiro registaram, após a precipitação de Outubro, alguma recuperação da produtividade e do rendimento em azeite, confirmando as características de adaptação das variedades tradicionais (nomeadamente da Galega) aos períodos de seca relativamente frequentes nos climas mediterrânicos.
A funda (rendimento da azeitona em azeite) também alcançou valores ao nível das melhores campanhas, assim como a qualidade do azeite produzido, quase totalmente classificado como “virgem extra”.
Alentejo, o principal produtor
O Alentejo foi a principal região produtora com quase ¾ da produção em 2017, consequência do investimento efectuado na região pelo sector oleícola, principalmente no perímetro de rega do Alqueva. Desde 2009 que o Alentejo passou a produzir mais de metade do azeite nacional.
Agricultura e Mar Actual