A Comissão Europeia deu ontem, 5 de Abril, luz verde à proposta de compra da Syngenta pela empresa chinesa ChemChina – China National Chemical. O sim ocorre depois de as autoridades norte-americanas também terem aprovado o negócio na terça-feira, apesar de exigirem que as empresas deixem de produzir três pesticidas.
Segundo um comunicado conjunto das duas empresas, a concretização da transacção, um negócio de cerca de 40,9 mil milhões de euros, acontecerá no segundo trimestre de 2017.
A oferta da empresa chinesa foi feita em Fevereiro de 2016. Na altura, o Governo dos Estados Unidos, levantou reservas ao negócio, com o responsável pela pasta da agricultura a mostrar-se “preocupado” com o efeito sobre a aquisição pela atitude de Beijing sobre os organismos geneticamente modificados (OGM, ou transgénicos) de patente norte-americana e sobre a segurança alimentar global. Tom Vilsack, o ministro da agricultura dos EUA, declarou na altura estar “vigilante e extremamente preocupado acerca da forma como a biotecnologia e a inovação estão a ser tratadas e entravadas por um sistema, na China, que, frequentemente, não tem como base a ciência e parece mais inspirado pela política”, citado pelo Financial Times.
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