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Billboard Project de regresso com dupla inauguração

O enorme sucesso do primeiro momento de “um roteiro artístico” com os consagrados Gilbert&George (Lisboa), William Wegman (Porto) e Clifford Ross (Faro), vai ter continuidade. O Billboard Project prepara-se para surpreender com mais obras inéditas, desta vez com Lawrence Beck, Andrea Robbins e Max Becher. Esteja atento aos outdoors que o rodeiam.

O segundo momento arranca com uma dupla inauguração, agendada para 20 de Fevereiro de 2016, em Belém, Lisboa, o Billboard Project apresenta Lawrence Beck, conhecido pelas suas fotografias botânicas. E, em simultâneo, o projecto apresentará em Faro um outdoor com uma obra igualmente original da dupla Andrea Robbins e Max Becher, um casal de artistas que está representado em vários museus norte-americanos, entre os quais, o Guggenheim de Nova Iorque.

Durante um ano, o Billboard Project proporcionará aos portugueses seis momentos expositivos, em Lisboa e Faro, com artistas de renome mundial, entre os quais Jeff Koons, Gilbert&George, William Wegman e Clifford Ross.

imagem press beck

O Billboard Project é um projecto de arte pública contemporânea, criado e desenvolvido pela P28 em parceria com a Sonnabend Collection e Travessa da Ermida,  que tem como objectivo manipular os suportes de publicidade  para serem alvos de manifestações de arte contemporânea.  Este conceito surge da necessidade de reabilitar e reavivar estes suportes que na sua génese foram concebidos para vários propósitos – a publicidade e a propaganda política – reorientando/subvertendo a sua intenção original pelo aproveitamento das suas enormes potencialidades enquanto suporte para a comunicação para as massas.

robbins imagem press

Com a direcção artística de António Homem, responsável pela colecção Sonnabend, e de Sandro Resende, da P28 e do Projecto Contentores, o Billboard Project tem o intuito de chegar ao cidadão comum, além da fruição estética, a ocupação de espaços normalmente conotados com outros propósitos e tradicionalmente alheios à Arte permitirá uma maior equidade no seu acesso, capitalizando a disponibilidade de qualquer pessoa e indo directamente ao seu encontro com arte contemporânea.

Lawrence Beck em Lisboa

Lawrence Beck é um fotógrafo botânico. Nasceu em Nova Iorque e estudou no SUNY College em Purchase, NY, de 1980 a 1984. Paralelamente, em 1982, e durante dois anos, frequentou a Universidade de Columbia para estudar cinema, língua francesa e cultura.

Beck é conhecido pelas imagens de natureza-morta. Algumas das suas fotografias registam diferentes momentos da história de arte, como pinturas holandesas do século XVII ou como pinturas impressionistas do século XIX, com nenúfares. Nas suas fotografias a preto e branco, sobressaem os grãos da imagem, os efeitos de luz e os contrastes para reforçar a ideia da natureza a imitar a arte. Fotografando sempre de um ângulo frontal Beck define o título da obra de arte, usando o nome em latim, das flores e plantas que fotografa, mais um apelido.

O fotógrafo realizou várias exposições individuais, em muitas instituições pelo mundo, incluindo Sonnabend Gallery, em Nova Iorque; Metropolis em Lyon, França; Karyn Lovegrove Gallery, em Los Angeles; Galerie Rodolfe Janssen em Bruxelas, Bélgica; Seomi Gallery, em Seul, Coreia; e Projex Mtl Galerie em Montreal, Canadá. Tem participado em exposições colectivas, como a Art Basel na Suíça, Brussels Art Fair, Cologne Art Fair, e Paris Photo. Beck atualmente vive e trabalha em Nova Iorque.

Andrea Robbins e Max Becher em Faro

Tudo começa, em 1984, quando Andrea Robbins e Max Becher se conhecem na universidade. Desde então que assinam trabalhos da dupla, continuando a trabalhar individualmente. Recorrem a suportes como a fotografia, o filme, o vídeo e a media digital.

A dupla define o foco do seu trabalho, como ‘deslocamento de local’, definido em situações nas quais um local limitado ou isolado se parece fortemente a outro que está distante. Imagens que reconhecem frequentemente, não somente no novo mundo mas em todo o lado, tornando-os em lugares genuínos. As noções tradicionais de um lugar, nas quais a cultura e a localização geográfica estão intrinsecamente ligadas, estão a ser desafiadas pela herança da escravatura, colonialismo, holocausto, imigração, turismo e comunicação em massa. Imagens como alemães que se vestem como nativos americanos; um bairro de Havana, em Cuba, que se assemelha a Wall Street, traduzem bem a essência do seu trabalho que tende para um lugar fora do seu lugar com as suas causas e consequências.

O trabalho de Andrea Robbins e Max Becher tem sido exibido em diversos museus, nos norte-americanos estão incluídos o Guggenheim, de Nova Iorque, os Museus de Arte e Fotografia Contemporânea, em Chicago, e também o Museu de Arte Los Angeles County, em Los Angeles. Na Europa já ocuparam espaços, como o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, em Espanha, e o e o Museu Kunstpalast, em Düsseldorf, Alemanha. A dupla sido mencionado e reconhecida em diversas publicações, como o The New York Times, The Washington Post, Artforum, Frankfurter Allgemeine, Die Zeit, Welt am Sonntag, entre muitas outras.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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