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As 10 Tendências Alimentares 2019? Apresentadas em Castelo Branco

O início do ano ficou marcado pela apresentação da Inovação e Tendências do Sector Agroalimentar 2019. A iniciativa, resultante da parceria realizada entre a InovCluster — Associação Agro-Industrial do Centro e a CATAA – Associação do Centro de Apoio Tecnológico e Agro Alimentar de Castelo Branco destacou tendências ao nível do design, de perfis de consumo e do mercado agro-alimentar para 2019.

Realizado no CEi – Centro de Empresas Inovadoras, em Castelo Branco, no dia 11 de Fevereiro, a apresentação iniciou-se com uma análise aos perfis de consumo e às exigências associadas a cada perfil.

Foram ainda realçadas as exigências crescentes dos consumidores face aos produtos que consomem e às suas embalagens, nomeadamente as questões relacionadas com qualidade e segurança.

Inovação, novidades e futuras tendências agro-alimentares revelaram a importância da modernização, da criatividade e do olhar atento no sector agro-alimentar, onde consumidores mais exigentes e mais instruídos aguçam a competitividade e onde as preocupações ambientais ganham cada vez mais destaque.

A apresentação ficou também marcada pela importância da redução do plástico no embalamento de produtos agro-alimentares, associados a consumidores mais rigorosos e com uma consciência ambiental mais desenvolvida.

Conceitos como redução da utilização de plásticos e outros resíduos, reciclagem pós-consumo, biodegradabilidade e novas tecnologias destacam-se como fundamentais para a indústria agro-alimentar.

Identidade, segurança e qualidade

Questões como a identidade, segurança, qualidade, bem como o factor surpresa dos produtos deverão ser conceitos a ter em conta por aqueles que procuram modernizar e dinamizar o seu negócio no sector em 2019.

Uma profunda análise a bases de dados de padrões de consumo internacionais permitiu também identificar 10 tendências agro-alimentares que se prendem com a sustentabilidade, tanto dos produtos como das suas embalagens, com a divulgação de formas saudáveis e sustentáveis de produção onde o artificial é o inimigo público Nº1, bem como a procura por produtos naturais e biológicos, procura mais verde, também esta uma tendência em crescimento e as novas alternativas a produtos alimentares como o sal, o chocolate e até mesmo o peixe.

Pratos “sem sacrifícios”

Os pratos “sem sacrifícios” estão também na moda uma vez que oferecem ao consumidor uma experiência gastronómica de excelente qualidade e saudável, com a vantagem da rápida preparação.

O aumento da esperança média de vida mereceu destaque, uma vez que uma das tendências a adoptar deverá ser a longevidade com qualidade, revelando-se esta como uma oportunidade na indústria agro-alimentar pela crescente procura de produtos que providenciem um senso de uma vida mais longa e saudável.

Hora de petiscar

Por fim, tendências como a aventura sensorial onde as misturas de sabores, o design apelativo e experiências gastronómicas dominam, passando pela hora de petiscar que proporciona ao consumidor snacks leves e nutritivos e a tendência “Pronta, Mas Premium” que põe fim à ditadura das comidas rápidas pouco saudáveis.

 

Pronta, Mas Premium proporciona refeições rápidas onde os ingredientes chave são os novos sabores, a frescura dos produtos e o facto de serem saudáveis. Também a diversidade na distribuição se revelou como uma das tendências a seguir para negócios mais modernos e actuais, que vão ao encontro das necessidades do consumidor actual.

Novos mercados emergentes

A sessão ficou ainda marcada por uma análise aos novos mercados emergentes no sector agro-alimentar e aos desafios e oportunidades subjacentes a cada um.

No grupo das Novas Tendências de Mercado estão integrados países como a Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, voando depois até à Ásia, onde o Japão se revelou como um mercado com grande potencial de crescimento, especialmente após o acordo de Parceria Económica assinado entre a União Europeia e o Japão que entrou em vigor no dia 1 de Fevereiro de 2019.

Será uma zona de comércio livre que abrangerá 635 milhões de pessoas, permitindo que empresas, agricultores, trabalhadores e consumidores da UE possam usufruir das vantagens de um comércio mais simples e mais rápido entre a UE e o Japão.

Apoio a empresários e comerciantes

A Inovcluster e a CATAA disponibilizaram-se ainda para apoiar empresários e comerciantes que tenham por ambição fazer crescer o seu negócio pondo em prática estas tendências, que marcam o desenvolvimento e crescimento de novos hábitos de consumo por parte dos consumidores e onde a inovação e sustentabilidade são os elementos em destaque.

O encerramento da sessão deu origem a um momento mais descontraído de networking que permitiu aos presentes degustar alguns dos produtos locais que vão de encontro às tendências apresentadas ao longo da sessão.

A sessão foi organizada pelo consórcio CATAA – Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar, BLC3 e TagusValley – Parque Tecnológico do Vale do Tejo, e ainda pela Inovcluster – Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro com apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco.

Adicionalmente, a sessão insere-se no projecto 3iBioeconomia, um SIAC de Transferência de Conhecimento Científico e Tecnológico, financiado pelo Portugal 2020, através do Compete 2020.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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