AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
A sementeira do milho foi atrasada pela secura da terra. Já no arroz as disponibilidades hídricas permitiram um aumento da área plantada, referem as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 31 de Maio.
Milho
A sementeira do milho iniciou-se de forma mais continuada apenas a partir de meados de Maio, devido às dificuldades que se observaram na entrada das máquinas nos terrenos saturados. Em consequência, os produtores de milho recorreram, com maior expressão do que é habitual, à instalação de variedades de ciclos médios e curtos.
As germinações correram bem, mas o desenvolvimento tem sido heterogéneo, em parte devido à falta de temperaturas mais elevadas. Estima-se que a área ocupada por esta cultura seja idêntica à da campanha anterior.
Arroz
Também no arroz a saturação dos solos atrasou a instalação das searas. No final do mês de Maio, os técnicos do INE estimam que ainda estivessem por semear cerca de 30% da área total prevista para esta campanha (30 mil hectares).
Ao contrário do que se chegou a recear (principalmente na bacia hidrográfica do Sado), não existiram limitações hídricas para a realização da cultura, sendo que o aumento da área instalada face à campanha anterior (+5%) só não será superior devido à escassez de equipamento adequado para a preparação dos canteiros num período de sazão tão curto.
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