Início / Featured / Americanas em força no Red Bull Cliff Diving Açores

Americanas em força no Red Bull Cliff Diving Açores

As norte-americanas monopolizaram as atenções da etapa portuguesa, nos Açores, do Red Bull Cliff Diving World Series, com uma wildcard – Cesilie Carlton – a subir ao lugar mais alto do pódio. Em masculinos o britânico e actual defensor do título mundial – Gary Hunt – voltou a dominar mas teve de suar para fazer história, conquistando na final a quinta vitória da época em tantas outras etapas. A competição regressa no próximo ano aos Açores, onde este ano conseguiu ultrapassar os 75 milhões de contactos com o público.

As oito melhores especialistas do mundo em saltos para a água de grande altura fizeram este fim-de-semana (17 e 18 julho) a sua estreia numa das paisagens mais icónicas do Red Bull Cliff Diving World Series. O ilhéu de Vila Franca do Campo, ao largo da ilha de São Miguel foi assim conquistado por esta elite, reforçando desta forma o interesse desportivo da etapa açoriana que é hoje vista como um dos clássicos do calendário.

O domínio acabou por pertencer à “armada” americana, com a “wildcard” Cesilie Carlton a contrariar o favoritismo da sua compatriota Rachelle Simpson – que apesar de ter sido relegada para o quinto lugar mantém ainda o comando do campeonato, com o mesmo número de pontos de Carlton.

“Nesta competição toda a gente se encontra tão próxima, em termos exibicionais, que estar num dia bom se revela determinante. Foi o que aconteceu. Apliquei-me ao máximo e acabou por me correr tudo bem. Estou muito feliz com este triunfo e adorei a minha passagem por Portugal”, diz Cesilie Carlton.

A mexicana Adriana Jimenez e a norte-americana Ginger Leigh Huber completaram o pódio feminino.

Em masculinos o grande protagonista desta jornada acabou por ser Gary Hunt, representante de uma nova geração de saltadores. Aos 30 anos Hunt, que estudou Criminologia antes de se dedicar profissionalmente aos saltos, acumula já quatro títulos mundiais do circuito mundial. Na presente época tem-se mostrado imbatível e os Açores não foram excepção à regra. Mas esta quinta vitória do ano (em cinco etapas) esteve longe de ser um passeio para o britânico.

“Comecei muito mal a competição e rapidamente percebi que a luta ia ser entre mim e o Artem Silchenko. Um erro no meu primeiro salto acabou por tornar tudo muito mais duro. No final o sabor é ainda melhor, porque estou a concretizar um sonho de vencer todas as etapas”, refere Gary Hunt.

O mexicano Jonathan Paredes e o norte-americano Andy Jones completaram, respectivamente, o pódio, com este último a estrear-se neste registo.

Sucedendo assim à Colômbia, França, Estados Unidos da América e Dinamarca, esta quinta paragem do mundial representa um autêntico regresso às origens da modalidade. Tal como acontecia nos primórdios há quase 300 anos, os atletas tiveram aqui a oportunidade única de saltar directamente das rochas – o que destaca os Açores de todas as restantes etapas do circuito. Para Vítor Fraga, Secretário Regional do Turismo e Transportes do Governo dos Açores “este é um evento que se enquadra claramente na aposta de construção e desenvolvimento sustentável de um destino turístico de sucesso. Estamos por isso muito satisfeitos, por voltar a acolher mais uma etapa da próxima edição do circuito mundial, no próximo ano”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

Verifique também

COTHN realiza acção de capacitação gratuita sobre Agricultura de Conservação

Partilhar              O COTHN  — Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional, no âmbito do projecto Call4Earth, realiza mais …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.