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Agricultores afectados pelos incêndios recebem 40 M€ de apoio até ao final do ano

Os agricultores afectados incêndios de 15 e 16 de Outubro vão receber um apoio de cerca de 40 milhões de euros antes do final do ano. A garantia foi dada hoje, 22 de Dezembro, pelo ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.

Num encontro com jornalistas, hoje no Ministério da Agricultura, em Lisboa, o ministro fez o balanço das candidaturas ao regime simplificado e disse que “depois de um trabalho extraordinário por parte dos funcionários do Ministério da Agricultura, das autarquias e das organizações de agricultores, foi possível num período muito curto, de pouco mais de 3 semanas, montar a operação de preenchimento de candidaturas, com uma verificação, de forma a que pudéssemos efectuar o pagamento ainda antes do final deste ano. E assim vai acontecer”.

O IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas vai proceder ao pagamento a 20.826 agricultores um montante da ordem dos 40 milhões de euros para um prejuízo de cerca de 50 milhões, realçou Capoulas Santos.

“Iremos pagar aos prejuízos mais pequenos 100% das despesas e àqueles que tiveram prejuízos entre os 1.053 euros e os 5.000 euros iremos pagar 75%”, disse o ministro, frisando que “trata-se de um grande esforço financeiro”.

11.000 sem conta bancária

Capoulas Santos esclareceu ainda que dos cerca de 15 mil agricultores que vão ser pagos pelo Ministério da Agricultura “quase 11 mil não tem conta bancaria, portanto o método de pagamento terá de ser por vale de correio ou por cheque”.

“O que quer dizer que estes pagamentos começam a ser pagos no dia 27 de Dezembro e ate 29. Os que têm conta bancaria, o dinheiro será imediatamente colocado na conta bancaria. Os outros, nos cinco dias úteis a seguir à entrega nos CTT”, informou o governante.

Capoulas lembrou ainda que decorrem outros apoios, nomeadamente na área das florestas onde o Governo disponibilizou outros 50 milhões de euros, para as chamadas medidas de estabilização de emergência dos solos, e apoios para a alimentação animal, “4.500 toneladas de alimentos, sobretudo para os ruminantes e também cerca de 200 toneladas de açúcar para as abelhas, que têm um papel importantíssimo que vai além da produção de mel”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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