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Açores vai ter Plano Estratégico de Promoção para a Agroindústria dos Lacticínios

A Região Autónoma dos Açores vai ter um Plano Estratégico de Promoção para a Agroindústria dos Lacticínios, tendo em vista reforçar a presença dos produtos lácteos açorianos nos mercados de exportação tradicionais, mas também a procura de novos mercados.

O anúncio foi feito hoje, 8 de Abril, pelo secretário Regional da Agricultura e Florestas, João Ponte, explicando que o Plano vai ser desenvolvido em articulação com a indústria. Aquele responsável falava na abertura do Azorean Cheese Fest, na Escola Profissional da Ilha de São Jorge, um evento sobre a temática do queijo em diferentes vertentes promovido pela Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo e pelo seu Núcleo Empresarial da Ilha de São Jorge.

Na sua intervenção, João Ponte salientou a importância deste evento pela notoriedade que dá ao queijo e pelos contributos para a identificação de novos caminhos tendo em vista a sustentabilidade das actividades ligadas ao sector dos lacticínios nos Açores.

O secretário Regional frisou a evolução positiva que o sector agrícola registou em São Jorge, “assente numa estratégia acertada, que sempre foi desenhada em conjunto com as associações do sector”, mas que “tem necessariamente de ser ajustada em função dos desafios que vão surgindo e dos recursos disponíveis”.

Numa referência à situação particular do sector cooperativo em São Jorge, o titular da pasta da Agricultura afirmou que “a estratégia adoptada pelo Governo teve sucesso e permitiu reestruturar a produção do queijo de São Jorge, fruto do grande trabalho, centrado num plano de acção, com produtores de leite e com os dirigentes associativos e das cooperativas”.

Queijo certificado aumenta 40%

Salientou que “actualmente não existe queijo de segunda ou para fundir”, acrescentando que “a taxa de aprovação do queijo submetido a certificação foi, no ano anterior, superior a 90%”.

“Em 2015, o número de queijos certificados foi de 75 mil e em 2016 passou para quase 107 mil, registando-se assim um crescimento superior a 40%”, frisou.

Relativamente às dificuldades de escoamento do queijo de São Jorge, João Ponte assegurou que não se deve a uma perda de quota de mercado, mas por o mercado não estar a conseguir absorver o acréscimo da produção que resultou da melhoria da qualidade do queijo produzido.

Agricultura e Mar Actual

 

 
       
   
 

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