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Açores têm novo regime de produção e comércio de vinhos com DO e IG

Os Açores têm um novo regime de produção e comércio dos vinhos e demais produtos vitivinícolas com direito às Denominações de Origem (DO) “Biscoitos”, “Graciosa” e “Pico”, e com direito à Indicação Geográfica (IG) “Açores”, mantendo-se o seu reconhecimento.

A alteração foi feita com a publicação da Portaria n.º 30/2019 de 2 de Maio de 2019, no Jornal Oficial da Região.

O Governo Regional dos Açores prevê que em 2020 se registe um milhão de litros de vinho certificado

“Esta quinta-feira publicámos, em Jornal Oficial, uma portaria que define o regime de produção e comércio de vinhos e demais produtos vitivinícolas com direito à denominação de origem e direito à identificação geográfica”, disse o secretário Regional da Agricultura e Florestas, João Ponte.

Salvaguarda da marca

O governante, que falava sexta-feira na inauguração do evento ‘Wine in Azores’, que decorre no Pavilhão Multiusos do Parque Multissetorial, em Angra do Heroísmo, até domingo, frisou ainda que uma das principais alterações diz respeito à natureza do vinho, ou seja, fica salvaguardado que, uma marca uma vez utilizada num vinho certificado não possa ser usada num vinho não certificado.

João Ponte destacou ainda que foram recentemente reforçados os mecanismos para garantir a autenticidade dos vinhos açorianos, através do controlo que será feito pela CVR Açores à rotulagem dos vinhos não certificados produzidos ou engarrafados nos Açores, através de um protocolo celebrado entre esta entidade e a Direcção Regional do Desenvolvimento Rural.

Vinho e turismo

“O desenvolvimento deste sector, com resultados evidentes na paisagem, na atracção de fluxos turísticos e no crescimento das exportações, resulta de uma estratégia vencedora, que exige permanentemente uma sintonia e forte parceria em toda a cadeia de valor da vitivinicultura”, afirmou.

Um milhão de litros de vinho certificado em 2020

O secretário Regional salientou também que “em 2018, a produção de vinho apto a ser certificado atingiu os 450 mil litros, representando a maior produção de vinho apto a ser certificado de sempre, perspectivando-se que em 2020 a quantidade do vinho apto a ser certificado ultrapasse um milhão de litros”, afirmou João Ponte.

Mas, João Ponte referiu que o sector da vitivinicultura tem pela frente desafios importantes, desde logo, atrair novos investidores para a transformação das uvas, dado o enorme potencial que existe neste momento em termos de produção de vinho, que ultrapassará nos próximos anos a capacidade de transformação instalada, mas também a procura de novos mercados, capazes de valorizar ainda mais os vinhos únicos e genuínos dos Açores.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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