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Açores quer valorizar peixe de elevada qualidade com marcação distinta

O secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia destacou ontem, 6 de Novembro, em Santa Cruz das Flores, a “elevadíssima qualidade” do peixe capturado naquela ilha devido ao “regime de operação” da frota florentina, defendendo, por isso, que “merece ser distinguido do pescado que tem mais dias de porão”.

Gui Menezes, que falava à margem de uma reunião com a direcção da Associação de Pescadores das Flores, adiantou, nesse sentido, que o Governo dos Açores vai “adaptar a marcação do pescado à realidade mais específica da ilha das Flores”.

Nesta reunião, realizada no âmbito da visita estatutária do Governo, foram abordados temas como a pesca exercida junto à costa da ilha das Flores por embarcações de outras ilhas, a gestão da quota do goraz e a marcação de pescado. Gui Menezes salientou que os pescadores “demonstraram preocupação” sobre a actividade de pesca exercida por embarcações de outras ilhas junto à costa das Flores e receiam “ser prejudicados”.

Alteração da portaria da pesca à linha

Nesse sentido, afirmou que a Secretaria Regional do Mar está a preparar uma alteração da portaria da pesca à linha que poderá “ir ao encontro das reivindicações” dos pescadores florentinos, na medida em que “irá permitir que sejam as embarcações locais a usufruir das áreas de pesca que têm disponíveis”.

A proposta de alteração do diploma prevê a proibição às embarcações de pesca costeira de pescarem por método de pesca à linha de mão a menos de três milhas náuticas de distância da costa, a não ser que operem na respectiva ilha de registo ou armamento da embarcação.

Relativamente à gestão da quota do goraz na Região, o governante afirmou que “os pescadores se mostraram satisfeitos com o modo como a quota foi gerida”, acrescentando que este ano “conseguiu-se um maior rendimento do consumo desta quota”.

Desde o início do ano e comparativamente a 2016, os pescadores açorianos conseguiram obter, com menos 10% de capturas de goraz, um rendimento de quase 5,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 7% relativamente ao ano passado.

Gui Menezes frisou ainda que o preço médio para esta espécie “na primeira venda aumentou 19% face a 2016”, cifrando-se neste momento em 13,35 euros.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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