AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia dos Açores afirmou hoje, 4 de Abril, na Madalena, na ilha do Pico, que a obra do Núcleo de Pescas desta vila deverá arrancar “no último trimestre deste ano”, correspondendo a um investimento de 885 mil euros.
“Esta é uma obra necessária para os pescadores do Pico e muito reivindicada”, afirmou Gui Meneses, acrescentando que, de um modo geral, “o projecto corresponde às expectativas e às necessidades dos pescadores da Madalena”.
Gui Menezes falava à margem de uma reunião com a direcção da Associação de Armadores de Pesca Artesanal do Pico, durante a qual foi apresentado o projecto para a obra do Núcleo de Pescas da Madalena, no âmbito da visita estatutária ao Pico.
Operacionalidade e segurança das embarcações
Por sugestão dos armadores do Pico, o Governo dos Açores procedeu à alteração do projecto desta obra, que pretende criar “melhores condições para a operacionalidade e de segurança das embarcações de pesca” que operam no Porto da Madalena.
Esta intervenção prevê a construção de um cais de alagem com 20 metros de comprimento e de um cais auxiliar com 17 metros, aumentando em 50% a zona acostável para a pesca local, um terrapleno para estacionamento de embarcações com 1.000m2, infra-estruturas de apoio, incluindo instalações sanitárias para os profissionais da pesca, e a aquisição de uma grua de coluna de 16 toneladas de capacidade, aumentando em mais de 50% a capacidade operacional.
Sete casas de aprestos
Para além da apresentação do projecto do Núcleo de Pescas da Madalena, neste encontro com os armadores do Pico foi também apresentado o projecto para a construção de sete casas de aprestos em São Roque.
“Vamos iniciar muito em breve os procedimentos para a contratação desta obra, que terá a duração de cerca de seis meses”, afirmou Gui Menezes.
O secretário Regional adiantou que esta obra, que corresponde a um investimento superior a 150 mil euros, irá arrancar no terceiro trimestre deste ano, acrescentando que “é uma reivindicação antiga dos pescadores de São Roque”.
Para além das casas de aprestos, está ainda prevista a construção de um posto de recolha que, segundo Gui Menezes, irá “melhorar muito as condições de venda de pescado, valorizando-o”.
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